Ocorrência do subtipo B do vírus da imunodeficiência felina em gatos domésticos da região sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil

No Brasil existem poucos estudos sobre a ocorrência da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV), assim como a determinação dos subtipos circulantes, o que é indispensável para o desenvolvimento de vacinas e novos testes diagnósticos. O presente trabalho investigou a ocorrência da infecção pelo FIV entre os anos de 2010 e 2011 em gatos domésticos submetidos a atendimento clínico na cidade de Pelotas e região. Amostras de sangue total de 70 animais, incluindo suspeitos (28) ou não suspeitos (42) da infecção pelo FIV, foram submetidas à reação de PCR nested. Os resultados indicaram uma frequência de infecção de 15,7% (11/70) e a análise dos fatores associados (sexo, idade e condição clínica) evidenciou uma maior ocorrência em gatos com idade superior a 10 anos e acometidos por infecções crônicas e recidivantes. Oito amostras positivas na PCR nested foram submetidas a sequenciamento genômico e somente o subtipo B foi detectado na região estudada.

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Main Authors: Silva,F.S., Castro,C.C., Finger,P.F., Silva,D.S., Taniwaki,S.A., Ullmann,L.S., Fischer,G., Vargas,G.D., Lima,M., Araújo Jr,J.P., Hübner,S.O.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000100001
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Summary:No Brasil existem poucos estudos sobre a ocorrência da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV), assim como a determinação dos subtipos circulantes, o que é indispensável para o desenvolvimento de vacinas e novos testes diagnósticos. O presente trabalho investigou a ocorrência da infecção pelo FIV entre os anos de 2010 e 2011 em gatos domésticos submetidos a atendimento clínico na cidade de Pelotas e região. Amostras de sangue total de 70 animais, incluindo suspeitos (28) ou não suspeitos (42) da infecção pelo FIV, foram submetidas à reação de PCR nested. Os resultados indicaram uma frequência de infecção de 15,7% (11/70) e a análise dos fatores associados (sexo, idade e condição clínica) evidenciou uma maior ocorrência em gatos com idade superior a 10 anos e acometidos por infecções crônicas e recidivantes. Oito amostras positivas na PCR nested foram submetidas a sequenciamento genômico e somente o subtipo B foi detectado na região estudada.