Produtividade e qualidade pós-colheita de cebola adubada com doses crescentes de nitrogênio e potássio
O experimento foi conduzido de março a setembro de 2000, em campo experimental da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE com o objetivo de avaliar a influência de doses de nitrogênio e potássio sobre as características produtivas e qualidade pós-colheita da cebola (Allium cepa L.). Utilizou-se a cultivar Franciscana IPA-10 e o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 3, compreendendo quatro doses de nitrogênio (0; 60; 120 e 180 kg ha-1) e três doses de potássio (0; 90 e 180 kg ha-1 de K2O), com três repetições. A produtividade comercial apresentou comportamento linear na ausência da adubação potássica, enquanto as doses de 90 e 180 kg ha-1 de potássio proporcionaram máximas produtividades nas doses de 175,8 e 169,4 kg ha-1 de nitrogênio. Observou-se com o aumento das doses de nitrogênio uma redução gradativa na produção de bulbos refugos (não comerciais). Na ausência da adubação potássica obteve-se um efeito linear em função das doses de nitrogênio para massa fresca do bulbo. Para as doses de 90 e 180 kg ha-1 de potássio, o maior rendimento de massa fresca do bulbo foi obtido com a dose de 153,3 kg ha-1 de nitrogênio. A classificação de bulbos comerciais de cebola foi influenciada pelas doses de nitrogênio, sendo que a maior porcentagem de bulbos da classe 3 (85,8 %) correspondeu à dose de 153,6 kg ha-1 de nitrogênio. Não se constatou efeitos significativos aos 20 dias para perda de massa, evidenciando-se efeitos significativos apenas aos 40 e 60 dias após cura (DAC), e não houve interação entre as doses de nitrogênio e potássio.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362008000300019 |
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Summary: | O experimento foi conduzido de março a setembro de 2000, em campo experimental da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE com o objetivo de avaliar a influência de doses de nitrogênio e potássio sobre as características produtivas e qualidade pós-colheita da cebola (Allium cepa L.). Utilizou-se a cultivar Franciscana IPA-10 e o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 3, compreendendo quatro doses de nitrogênio (0; 60; 120 e 180 kg ha-1) e três doses de potássio (0; 90 e 180 kg ha-1 de K2O), com três repetições. A produtividade comercial apresentou comportamento linear na ausência da adubação potássica, enquanto as doses de 90 e 180 kg ha-1 de potássio proporcionaram máximas produtividades nas doses de 175,8 e 169,4 kg ha-1 de nitrogênio. Observou-se com o aumento das doses de nitrogênio uma redução gradativa na produção de bulbos refugos (não comerciais). Na ausência da adubação potássica obteve-se um efeito linear em função das doses de nitrogênio para massa fresca do bulbo. Para as doses de 90 e 180 kg ha-1 de potássio, o maior rendimento de massa fresca do bulbo foi obtido com a dose de 153,3 kg ha-1 de nitrogênio. A classificação de bulbos comerciais de cebola foi influenciada pelas doses de nitrogênio, sendo que a maior porcentagem de bulbos da classe 3 (85,8 %) correspondeu à dose de 153,6 kg ha-1 de nitrogênio. Não se constatou efeitos significativos aos 20 dias para perda de massa, evidenciando-se efeitos significativos apenas aos 40 e 60 dias após cura (DAC), e não houve interação entre as doses de nitrogênio e potássio. |
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