A entrevista motivacional em tabagistas: uma revisão teórica

O tabagismo é uma das principais causas de morte prematura em todo o mundo, além de ser uma das dependências de mais difícil tratamento. Uma das abordagens que vêm sendo utilizadas no tratamento da dependência do tabaco é a entrevista motivaciona, baseada no modelo transteórico proposto por Prochaska & Di Clemente. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão teórica a respeito dos estágios motivacionais de mudança e do uso da entrevista motivacional breve em pacientes tabagistas. Apresentam-se, no decorrer do texto, resultados de algumas das mais importantes pesquisas realizadas na Europa e nos Estados Unidos acerca do assunto. Os resultados indicam que, apesar de a entrevista motivacional breve apresentar bons resultados no tratamento de comportamentos aditivos, quando comparada a outras modalidades de intervenção, esse sucesso não parece se estender aos resultados encontrados no tratamento do tabagismo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Melo,Wilson Vieira, Oliveira,Margareth da Silva, Araújo,Renata Brasil, Pedroso,Rosemeri Siqueira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082008000200001
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Summary:O tabagismo é uma das principais causas de morte prematura em todo o mundo, além de ser uma das dependências de mais difícil tratamento. Uma das abordagens que vêm sendo utilizadas no tratamento da dependência do tabaco é a entrevista motivaciona, baseada no modelo transteórico proposto por Prochaska & Di Clemente. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão teórica a respeito dos estágios motivacionais de mudança e do uso da entrevista motivacional breve em pacientes tabagistas. Apresentam-se, no decorrer do texto, resultados de algumas das mais importantes pesquisas realizadas na Europa e nos Estados Unidos acerca do assunto. Os resultados indicam que, apesar de a entrevista motivacional breve apresentar bons resultados no tratamento de comportamentos aditivos, quando comparada a outras modalidades de intervenção, esse sucesso não parece se estender aos resultados encontrados no tratamento do tabagismo.