Crescimento e nutrição mineral de Urochloa arrecta

O experimento foi conduzido com o objetivo de analisar o crescimento e a distribuição de matéria seca e os teores e acúmulos dos macronutrientes em plantas de Urochloa arrecta cultivadas em condições padronizadas de nutrição mineral. As plantas cresceram em vasos de sete litros com substrato de areia, irrigados diariamente com solução nutritiva, e foram mantidas em casa de vegetação. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação (21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119, 133, 147 e 161 dias após a emergência – DAE) e foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Plantas de U. arrecta apresentaram baixo acúmulo (menor que 7% dos valores máximos acumulados aos 161 DAE) de matéria seca (5,1 g MS por planta) e de macronutrientes (57,7 mg N por planta; 8,9 mg P por planta; 167,8 mg K por planta; 21,3 mg Ca por planta; 14,7 mg Mg por planta; e 9,2 mg S por planta) até 49 DAE. Esses acúmulos se intensificaram principalmente após 91 DAE; a taxa diária de acúmulo foi crescente até 130 DAE (MS e S), 137 DAE (N), 125 DAE (P), 119 DAE (K), 144 DAE (Ca) e 128 DAE (Mg), quando houve acúmulo de 87,7 g MS por planta; 918,0 mg N por planta; 105,8 mg P por planta; 1.643,9 mg K por planta; 390,4 mg Ca por planta; 200,0 mg Mg por planta; e 103,5 mg S por planta. K e N foram os macronutrientes com os maiores teores e, consequentemente, mais requeridos e acumulados em maior quantidade nos tecidos vegetais de plantas de U. arrecta.

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Bibliographic Details
Main Authors: BIANCO,S., CARVALHO,L.B., BIANCO,M.S., YAMAUCHI,A.K.F.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582015000100033
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Summary:O experimento foi conduzido com o objetivo de analisar o crescimento e a distribuição de matéria seca e os teores e acúmulos dos macronutrientes em plantas de Urochloa arrecta cultivadas em condições padronizadas de nutrição mineral. As plantas cresceram em vasos de sete litros com substrato de areia, irrigados diariamente com solução nutritiva, e foram mantidas em casa de vegetação. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação (21, 35, 49, 63, 77, 91, 105, 119, 133, 147 e 161 dias após a emergência – DAE) e foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Plantas de U. arrecta apresentaram baixo acúmulo (menor que 7% dos valores máximos acumulados aos 161 DAE) de matéria seca (5,1 g MS por planta) e de macronutrientes (57,7 mg N por planta; 8,9 mg P por planta; 167,8 mg K por planta; 21,3 mg Ca por planta; 14,7 mg Mg por planta; e 9,2 mg S por planta) até 49 DAE. Esses acúmulos se intensificaram principalmente após 91 DAE; a taxa diária de acúmulo foi crescente até 130 DAE (MS e S), 137 DAE (N), 125 DAE (P), 119 DAE (K), 144 DAE (Ca) e 128 DAE (Mg), quando houve acúmulo de 87,7 g MS por planta; 918,0 mg N por planta; 105,8 mg P por planta; 1.643,9 mg K por planta; 390,4 mg Ca por planta; 200,0 mg Mg por planta; e 103,5 mg S por planta. K e N foram os macronutrientes com os maiores teores e, consequentemente, mais requeridos e acumulados em maior quantidade nos tecidos vegetais de plantas de U. arrecta.