Uso do retalho nasogeniano musculocutâneo em ilha, por via submandibular, na reconstrução do soalho da boca
O retalho nasogeniano com pedículo inferior tem sido utilizado, por via transbucal (supramandibular), na reconstrução do soalho da boca. A descrição da técnica de confecção do retalho nasogeniano musculocutâneo em ilha por via submandibular e a viabilidade do mesmo, tendo-se como parâmetro a necrose do retalho, são os objetivos deste estudo. Complementarmente, fez-se uma avaliação da mobilidade da língua, da capacidade de articulação dos fonemas orais no pós-operatório e procurou-se identificar através de análise estatística os fatores que pudessem estar correlacionados com a necrose do retalho. Foram operados nove pacientes considerados como T2, cinco como T3 e três como T4, sendo que todos foram submetidos a algum tipo de esvaziamento cervical. Dos dezessete retalhos, um teve necrose total, e outro, necrose parcial, proporcionando uma viabilidade de 88,3%. Em nenhum dos casos ocorreu fístula orocutânea. A avaliação da mobilidade da língua e da capacidade de articulação dos fonemas orais demonstrou resultados próximos do normal.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
1998
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911998000100011 |
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Summary: | O retalho nasogeniano com pedículo inferior tem sido utilizado, por via transbucal (supramandibular), na reconstrução do soalho da boca. A descrição da técnica de confecção do retalho nasogeniano musculocutâneo em ilha por via submandibular e a viabilidade do mesmo, tendo-se como parâmetro a necrose do retalho, são os objetivos deste estudo. Complementarmente, fez-se uma avaliação da mobilidade da língua, da capacidade de articulação dos fonemas orais no pós-operatório e procurou-se identificar através de análise estatística os fatores que pudessem estar correlacionados com a necrose do retalho. Foram operados nove pacientes considerados como T2, cinco como T3 e três como T4, sendo que todos foram submetidos a algum tipo de esvaziamento cervical. Dos dezessete retalhos, um teve necrose total, e outro, necrose parcial, proporcionando uma viabilidade de 88,3%. Em nenhum dos casos ocorreu fístula orocutânea. A avaliação da mobilidade da língua e da capacidade de articulação dos fonemas orais demonstrou resultados próximos do normal. |
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