O Perfil do Aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Vestibular Seleciona com Viés?

Resumo: O curso Introdução à Medicina e Suas Especialidades procura incentivar o desenvolvimento de princípios éticos e humanitários. A identificação de perspectivas dos alunos pode auxiliar nessa sensibilização. O perfil do aluno de primeiro ano da FMUSP (1999 a 2001) é apresentado e comparado ao dos candidatos de medicina da Fuvest - Fundação do Vestibular. As respostas dos alunos a um questionário mostram jovens entre 17 e 21 anos (96%), homens em maioria. Moradores do Estados de São Paul, metade tem familiares médicos. Os alunos mostram tendência a não se considerarem religiosos, mas crentes em Deus. Creditam como fundamental para a profissão: dedicação, humanitarismo, responsabilidade, solidariedade e paciência. Escolhem a profissão pelo desejo de “ajudar” ou vocação. Temem o volume de informações e o tempo a ser dedicado. Há uma inversão entre candidatos e aprovados: por volta dos 60% são candidatas, mas de 35 a 38% são alunas. Os dados mostram alunos paulistas, jovens pouco religiosos mas crentes, pessoas humanitárias, com expectativas de dificuldades por exiguidade de tempo e volume de informações.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vieira,Joaquim Edson, Nobre,Moacyr Roberto Cucê, Nunes,Maria do Patrocínio Tenório, Martins,Milton de Arruda
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Educação Médica 2001
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022001000300068
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Summary:Resumo: O curso Introdução à Medicina e Suas Especialidades procura incentivar o desenvolvimento de princípios éticos e humanitários. A identificação de perspectivas dos alunos pode auxiliar nessa sensibilização. O perfil do aluno de primeiro ano da FMUSP (1999 a 2001) é apresentado e comparado ao dos candidatos de medicina da Fuvest - Fundação do Vestibular. As respostas dos alunos a um questionário mostram jovens entre 17 e 21 anos (96%), homens em maioria. Moradores do Estados de São Paul, metade tem familiares médicos. Os alunos mostram tendência a não se considerarem religiosos, mas crentes em Deus. Creditam como fundamental para a profissão: dedicação, humanitarismo, responsabilidade, solidariedade e paciência. Escolhem a profissão pelo desejo de “ajudar” ou vocação. Temem o volume de informações e o tempo a ser dedicado. Há uma inversão entre candidatos e aprovados: por volta dos 60% são candidatas, mas de 35 a 38% são alunas. Os dados mostram alunos paulistas, jovens pouco religiosos mas crentes, pessoas humanitárias, com expectativas de dificuldades por exiguidade de tempo e volume de informações.