Condições visuais autorrelatadas e quedas em idosos institucionalizados
OBJETIVO: Avaliar as condições visuais autorrelatadas por idosos institucionalizados e sua relação com acidentes por quedas. MÉTODOS: Estudo prospectivo em que foram entrevistados 59 idosos residentes em instituições de longa permanência para idosos, em Goiânia, GO, entre 2005 e 2007. Foram realizados dois inquéritos com intervalo de dois anos para realização das avaliações propostas. As condições visuais no primeiro inquérito e o relato de quedas no seguimento foram autorrelatadas. Os idosos foram classificados segundo a presença de déficit visual e comparados quanto à ocorrência de queda com o teste Exato de Fisher. RESULTADOS: Déficit visual foi relatado por 48 (81,4%) dos idosos e os acidentes por quedas atingiram 32 (54,2%) dos mesmos, sendo estes mais prevalentes entre idosos com déficit visual. Após o primeiro inquérito, no seguimento de dois anos, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p=0,171) entre a variável déficit visual autorrelatado e quedas. CONCLUSÃO: Os dados encontrados sinalizam a necessidade de melhor investigação clínica oftalmológica dos idosos. O diagnóstico precoce de comprometimentos visuais e/ou a correção dos mesmos pode beneficiar os idosos e evitar prejuízos funcionais futuros advindos destes e de consequências como as quedas.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Oftalmologia
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000100005 |
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Summary: | OBJETIVO: Avaliar as condições visuais autorrelatadas por idosos institucionalizados e sua relação com acidentes por quedas. MÉTODOS: Estudo prospectivo em que foram entrevistados 59 idosos residentes em instituições de longa permanência para idosos, em Goiânia, GO, entre 2005 e 2007. Foram realizados dois inquéritos com intervalo de dois anos para realização das avaliações propostas. As condições visuais no primeiro inquérito e o relato de quedas no seguimento foram autorrelatadas. Os idosos foram classificados segundo a presença de déficit visual e comparados quanto à ocorrência de queda com o teste Exato de Fisher. RESULTADOS: Déficit visual foi relatado por 48 (81,4%) dos idosos e os acidentes por quedas atingiram 32 (54,2%) dos mesmos, sendo estes mais prevalentes entre idosos com déficit visual. Após o primeiro inquérito, no seguimento de dois anos, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p=0,171) entre a variável déficit visual autorrelatado e quedas. CONCLUSÃO: Os dados encontrados sinalizam a necessidade de melhor investigação clínica oftalmológica dos idosos. O diagnóstico precoce de comprometimentos visuais e/ou a correção dos mesmos pode beneficiar os idosos e evitar prejuízos funcionais futuros advindos destes e de consequências como as quedas. |
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