Avaliação da proteção vacinal contra sarampo e rubéola após o tratamento em crianças portadoras de leucemia linfóide aguda previamente imunizadas

OBJETIVO: Avaliar a história vacinal e a situação da proteção vacinal contra sarampo e rubéola em crianças portadoras de leucemia linfóide aguda após o término do tratamento. MÉTODOS: O estado imunológico contra o sarampo e a rubéola foi avaliado pela técnica ELISA em 22 crianças com leucemia linfóide aguda após o término do tratamento. RESULTADOS: Dos 22 pacientes, 20 haviam recebido previamente duas doses da vacina do sarampo, e 18 deles, uma dose da vacina da rubéola. Soropositivos para sarampo e rubéola resultaram em 65 e 88,9%, respectivamente, sem correlação com idade do paciente, agressividade do tratamento ou tempo decorrido entre final do tratamento e coleta da amostra. CONCLUSÃO: Detectamos falha na proteção vacinal contra sarampo e rubéola em 35 e 11,1% dos casos, respectivamente. Recomendamos, ao final do tratamento para leucemia linfóide aguda, aplicar reforço da vacina contra sarampo, avaliar o estado imunológico contra rubéola e, se necessário, revacinar o paciente.

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Bibliographic Details
Main Authors: Volc,Sáhlua M., Almeida,Maria T. A., Abadi,Márcia D., Cornacchioni,Ana Lucia, Odone Filho,Vicente, Cristofani,Lílian M.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Pediatria 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572006000800015
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar a história vacinal e a situação da proteção vacinal contra sarampo e rubéola em crianças portadoras de leucemia linfóide aguda após o término do tratamento. MÉTODOS: O estado imunológico contra o sarampo e a rubéola foi avaliado pela técnica ELISA em 22 crianças com leucemia linfóide aguda após o término do tratamento. RESULTADOS: Dos 22 pacientes, 20 haviam recebido previamente duas doses da vacina do sarampo, e 18 deles, uma dose da vacina da rubéola. Soropositivos para sarampo e rubéola resultaram em 65 e 88,9%, respectivamente, sem correlação com idade do paciente, agressividade do tratamento ou tempo decorrido entre final do tratamento e coleta da amostra. CONCLUSÃO: Detectamos falha na proteção vacinal contra sarampo e rubéola em 35 e 11,1% dos casos, respectivamente. Recomendamos, ao final do tratamento para leucemia linfóide aguda, aplicar reforço da vacina contra sarampo, avaliar o estado imunológico contra rubéola e, se necessário, revacinar o paciente.