Decomposição ortogonal de graus de liberdade de tratamentos utilizando variáveis auxiliares e o PROC GLM do SAS

Os testes de hipóteses têm sido amplamente utilizados, em análise de variância, para se concluir a respeito das fontes de variação. O teste F, em análise de variância para tratamentos com mais de um grau de liberdade, proporciona informações gerais, relacionadas com o comportamento médio dos tratamentos. Informações mais específicas são obtidas por meio de desdobramentos ortogonais dos graus de liberdade, comumente empregando contrastes. Entretanto, essa técnica torna-se complexa e de difícil implementação à medida que o número de tratamentos aumenta. Diante desse fato, utilizando-se como exemplo do uso da técnica, dados provenientes de um experimento de competição entre nove híbridos de milho, classificados em três tipos (simples, duplo e triplo), no delineamento em blocos casualizados, explicitou-se o emprego das variáveis auxiliares, que facilitam o desdobramento ortogonal dos graus de liberdade de tratamentos. Cada fator no modelo, após a decomposição, recebe uma codificação específica, tendo como valor, o nível do fator quando o tratamento for desse tipo, ou valor zero em caso contrário. O uso de variáveis auxiliares é uma forma simples e prática para determinar diferenças dentro dos grupos de interesse, embora não seja possível testar diretamente diferenças entre os grupos, o que pode também ser feito com a função CONTRAST do PROC GLM do SAS, mas não de forma tão simples.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nesi,Cristiano Nunes, Garcia,Antonio Augusto Franco
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Agronômico de Campinas 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052005000100017
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Description
Summary:Os testes de hipóteses têm sido amplamente utilizados, em análise de variância, para se concluir a respeito das fontes de variação. O teste F, em análise de variância para tratamentos com mais de um grau de liberdade, proporciona informações gerais, relacionadas com o comportamento médio dos tratamentos. Informações mais específicas são obtidas por meio de desdobramentos ortogonais dos graus de liberdade, comumente empregando contrastes. Entretanto, essa técnica torna-se complexa e de difícil implementação à medida que o número de tratamentos aumenta. Diante desse fato, utilizando-se como exemplo do uso da técnica, dados provenientes de um experimento de competição entre nove híbridos de milho, classificados em três tipos (simples, duplo e triplo), no delineamento em blocos casualizados, explicitou-se o emprego das variáveis auxiliares, que facilitam o desdobramento ortogonal dos graus de liberdade de tratamentos. Cada fator no modelo, após a decomposição, recebe uma codificação específica, tendo como valor, o nível do fator quando o tratamento for desse tipo, ou valor zero em caso contrário. O uso de variáveis auxiliares é uma forma simples e prática para determinar diferenças dentro dos grupos de interesse, embora não seja possível testar diretamente diferenças entre os grupos, o que pode também ser feito com a função CONTRAST do PROC GLM do SAS, mas não de forma tão simples.