USO DA ADUBAÇÃO FOLIAR NITROGENADA E POTÁSSICA NO ALGODOEIRO

Desenvolveu-se o experimento na região de Selvíria (MS), no ano agrícola de 1998/99, a fim de avaliar a aplicação foliar de nitrogênio e/ou potássio em complemento à adubação de semeadura na cultura do algodão (cv IAC 22), em diferentes períodos. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 13 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de uma testemunha (sem aplicação foliar) e de uma aplicação foliar de N, K e NK, variando entre duas, quatro, seis e oito semanas após o início do florescimento. Utilizou-se a uréia como fonte de N e o cloreto de potássio como a de K. Em cada pulverização, aplicaram-se 250 L.ha-1 de solução, utilizando uréia na concentração de 10% e cloreto de potássio a 4%. Analisaram-se as características: altura de plantas, número médio de entrenós, número médio de ramos frutíferos, número médio de capulhos, massa média de 30 capulhos, produtividade e porcentagem de fibra. Observou-se que o aumento das doses de N com ou sem K, em pulverização foliar, propiciou aumento na produtividade de algodão em caroço e diminuição no rendimento de fibra. O uso de nitrogênio via foliar aplicado durante oito semanas após o início do florescimento proporcionou maior produtividade. Não houve resposta à aplicação de K ou NK.

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Bibliographic Details
Main Authors: CARVALHO,MARCO ANTONIO CAMILLO DE, PAULINO,HELDER BARBOSA, FURLANI-JÚNIOR,ENES, BUZETTI,SALATIÉR, SÁ,MARCO EUSTÁQUIO DE, ATHAYDE,MANOEL LUIZ FERREIRA DE
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Agronômico de Campinas 2001
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052001000300011
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Summary:Desenvolveu-se o experimento na região de Selvíria (MS), no ano agrícola de 1998/99, a fim de avaliar a aplicação foliar de nitrogênio e/ou potássio em complemento à adubação de semeadura na cultura do algodão (cv IAC 22), em diferentes períodos. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 13 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de uma testemunha (sem aplicação foliar) e de uma aplicação foliar de N, K e NK, variando entre duas, quatro, seis e oito semanas após o início do florescimento. Utilizou-se a uréia como fonte de N e o cloreto de potássio como a de K. Em cada pulverização, aplicaram-se 250 L.ha-1 de solução, utilizando uréia na concentração de 10% e cloreto de potássio a 4%. Analisaram-se as características: altura de plantas, número médio de entrenós, número médio de ramos frutíferos, número médio de capulhos, massa média de 30 capulhos, produtividade e porcentagem de fibra. Observou-se que o aumento das doses de N com ou sem K, em pulverização foliar, propiciou aumento na produtividade de algodão em caroço e diminuição no rendimento de fibra. O uso de nitrogênio via foliar aplicado durante oito semanas após o início do florescimento proporcionou maior produtividade. Não houve resposta à aplicação de K ou NK.