Relação chuva-perdas por erosão em diferentes tipos de solo

Os autores analisam os dados de perdas por erosão obtidos em coletores especiais, durante cêrca de dez anos, em quatro estações experimentais, e estudam suas relações com as características da chuva. A duração da chuva, sua intensidade e distribuição, influenciam a intensidade e o volume total das perdas por erosão. Para cada local estudado, das perdas por erosão e do total e das intensidades máximas de chuva foram calculadas equações de regressão que indicam a relação chuva-perdas. Foram correlacionadas as perdas de terra e água obtidas nos coletores das estações experimentais de Campinas, Pindorama, Ribeirão Prêto e Mococa, com a chuva total, e também com as intensidades máximas de chuva de 5, 15, 30 e 60 minutos, Os resultados mostraram que as simples características de chuva, quando consideradas isoladamente, não foram suficientes para o estabelecimento de uma equação de regressão que represente substancialmnte as perdas por erosão. Assim, em futuros estudos, outros fatôres deverão ser considerados, tais como, o efeito da energia cinética do impacto da gôta de chuva sôbre a superfície do solo, a umidade do solo no momento de ocorrer a chuva (uso do índice de precipitação antecedente) e a duração da chuva.

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Bibliographic Details
Main Authors: Bertoni,José, Pastana,Francisco I.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Agronômico de Campinas 1964
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051964000100001
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Summary:Os autores analisam os dados de perdas por erosão obtidos em coletores especiais, durante cêrca de dez anos, em quatro estações experimentais, e estudam suas relações com as características da chuva. A duração da chuva, sua intensidade e distribuição, influenciam a intensidade e o volume total das perdas por erosão. Para cada local estudado, das perdas por erosão e do total e das intensidades máximas de chuva foram calculadas equações de regressão que indicam a relação chuva-perdas. Foram correlacionadas as perdas de terra e água obtidas nos coletores das estações experimentais de Campinas, Pindorama, Ribeirão Prêto e Mococa, com a chuva total, e também com as intensidades máximas de chuva de 5, 15, 30 e 60 minutos, Os resultados mostraram que as simples características de chuva, quando consideradas isoladamente, não foram suficientes para o estabelecimento de uma equação de regressão que represente substancialmnte as perdas por erosão. Assim, em futuros estudos, outros fatôres deverão ser considerados, tais como, o efeito da energia cinética do impacto da gôta de chuva sôbre a superfície do solo, a umidade do solo no momento de ocorrer a chuva (uso do índice de precipitação antecedente) e a duração da chuva.