Aspectos genéticos da esclerose múltipla: II. sistema HLA

Foi feita análise e revisão de estudos populacionais de associação entre antígenos HLA e a esclerose múltipla (EM). Há evidências de que os genes HLA, principalmente os de classe II, das sub-regiões DR e DQ possam estar envolvidos. O haplótipo DRB1*1501.DQA1*0102.DQB1*0602 referente ao fenótipo DR2.Dw2.DQ6 foi encontrado em associação positiva em vários estudos realizados em populações caucasóides. O desequilíbrio de ligação entre os genes DR e DQ dificulta o reconhecimento da contribuição individual de cada alelo. A heterogeneidade de critérios diagnósticos da EM constitui importante fator metodológico que dificulta a comparação entre os diversos estudos. A padronização dos critérios diagnósticos e dos métodos laboratoriais empregados, assim como a análise individual de grupos de pacientes com formas clínicas diferentes, são medidas que provavelmente permitirão avaliação mais precisa dos fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da EM.

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Bibliographic Details
Main Authors: Rezende,Patrícia Almeida de, Arruda,Walter Oleschko
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1996
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1996000300013
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Summary:Foi feita análise e revisão de estudos populacionais de associação entre antígenos HLA e a esclerose múltipla (EM). Há evidências de que os genes HLA, principalmente os de classe II, das sub-regiões DR e DQ possam estar envolvidos. O haplótipo DRB1*1501.DQA1*0102.DQB1*0602 referente ao fenótipo DR2.Dw2.DQ6 foi encontrado em associação positiva em vários estudos realizados em populações caucasóides. O desequilíbrio de ligação entre os genes DR e DQ dificulta o reconhecimento da contribuição individual de cada alelo. A heterogeneidade de critérios diagnósticos da EM constitui importante fator metodológico que dificulta a comparação entre os diversos estudos. A padronização dos critérios diagnósticos e dos métodos laboratoriais empregados, assim como a análise individual de grupos de pacientes com formas clínicas diferentes, são medidas que provavelmente permitirão avaliação mais precisa dos fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da EM.