Doenças cerebrovasculares como causa múltipla de morte em Salvador: magnitude e diferenças espaciais da mortalidade omitida nas estatísticas oficiais

Através de estudo descritivo de agregado (ecológico espacial) foram determinadas as desigualdades sociais da mortalidade por doenças cerebrovasculares (DCV) em Salvador, quantificada a parcela da mortalidade omitida nas estatísticas oficiais e identificadas zonas prioritárias para intensificação de ações preventivas. Foram incluídos no estudo todos os óbitos de adultos, de 1988, com menção de DCV como causa básica e como causa associada de morte, distribuídas conforme procedência por 66 zonas da cidade. Com a inclusão das DCV associadas detectou-se aumento de 29,10% na mortalidade. Os coeficientes variaram entre 22,94 a 376,62/100000 adultos e a variação média do excesso de mortalidade ficou entre 16,12 e 33,72%. Das 16 zonas com mortalidade elevada e prioritárias para intensificação de intervenções preventivas, 7 foram consideradas com mortalidade excepcionalmente elevada por terem ultrapassado o coeficiente de Salvador em 1,64 vezes o seu desvio» padrão corrigido. Os autores sugerem possíveis explicações para as desigualdades espaciais da mortalidade pelas DCV.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lessa,Ines, Silva,Maria Roseilda B. B.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1993
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1993000300004
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Summary:Através de estudo descritivo de agregado (ecológico espacial) foram determinadas as desigualdades sociais da mortalidade por doenças cerebrovasculares (DCV) em Salvador, quantificada a parcela da mortalidade omitida nas estatísticas oficiais e identificadas zonas prioritárias para intensificação de ações preventivas. Foram incluídos no estudo todos os óbitos de adultos, de 1988, com menção de DCV como causa básica e como causa associada de morte, distribuídas conforme procedência por 66 zonas da cidade. Com a inclusão das DCV associadas detectou-se aumento de 29,10% na mortalidade. Os coeficientes variaram entre 22,94 a 376,62/100000 adultos e a variação média do excesso de mortalidade ficou entre 16,12 e 33,72%. Das 16 zonas com mortalidade elevada e prioritárias para intensificação de intervenções preventivas, 7 foram consideradas com mortalidade excepcionalmente elevada por terem ultrapassado o coeficiente de Salvador em 1,64 vezes o seu desvio» padrão corrigido. Os autores sugerem possíveis explicações para as desigualdades espaciais da mortalidade pelas DCV.