Principais variáveis envolvidas na não-doação de córneas de potenciais doadores em um hospital universitário de Curitiba

OBJETIVO: Determinar as principais variáveis envolvidas na não-doação de córneas de potenciais doadores em um hospital universitário de Curitiba. MÉTODOS: Selecionaram-se os potenciais doadores de córnea que foram a óbito nas UTIs Geral e Cardiológica e no Pronto-socorro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC) entre os meses de novembro de 2007 e fevereiro de 2008. Um questionário padronizado foi aplicado por telefone às pessoas com estreito grau de parentesco com o falecido. RESULTADOS: O resultado mais relevante foi que dentre 64 familiares entrevistados, 60 (93,75%) afirmaram não terem sido abordados em relação à doação de órgãos no momento do óbito. Destes, 32 (53,33%) teriam permitido a doação de córneas se tivessem sido abordados. CONCLUSÃO: A carência de abordagem dos familiares por parte dos profissionais da área da saúde no momento do óbito mostra-se como principal obstáculo no processo de permissão de doação de córneas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Issaho,Dayane Cristine, Tenório,Marília Barreto, Moreira,Hamilton
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492009000400014
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Description
Summary:OBJETIVO: Determinar as principais variáveis envolvidas na não-doação de córneas de potenciais doadores em um hospital universitário de Curitiba. MÉTODOS: Selecionaram-se os potenciais doadores de córnea que foram a óbito nas UTIs Geral e Cardiológica e no Pronto-socorro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC) entre os meses de novembro de 2007 e fevereiro de 2008. Um questionário padronizado foi aplicado por telefone às pessoas com estreito grau de parentesco com o falecido. RESULTADOS: O resultado mais relevante foi que dentre 64 familiares entrevistados, 60 (93,75%) afirmaram não terem sido abordados em relação à doação de órgãos no momento do óbito. Destes, 32 (53,33%) teriam permitido a doação de córneas se tivessem sido abordados. CONCLUSÃO: A carência de abordagem dos familiares por parte dos profissionais da área da saúde no momento do óbito mostra-se como principal obstáculo no processo de permissão de doação de córneas.