Potencial visual evocado em portadores de hanseníase
OBJETIVO: Investigar as possíveis alterações no potencial visual evocado em portadores de hanseníase. MÉTODOS: Foram realizados exames de potencial visual evocado em 13 portadores de hanseníase, cinco da forma multibacilar e oito da paucibacilar, no momento do diagnóstico da doença. O grupo controle foi formado por 15 indivíduos saudáveis, sem hanseníase. RESULTADOS: Os valores das latências variaram de 102,0 a 120,5 ms, com média 110,1±5,7 ms. Na forma multibacilar, os valores variaram de 109,0 a 120,0 ms, média 111,1±5,4 ms. Na paucibacilar, de 102,0 a 120,5 ms, com média de 109,5±6,1 ms. Os valores das latências foram significantemente maiores nos pacientes com hanseníase (p<0,0001), mesmo se forem comparadas, separadamente, as formas multibacilar e paucibacilar. Não houve, porém, diferença significante quando se compararam os grupos pauci e multibacilar. CONCLUSÃO: Os valores das latências foram significantemente maiores nos pacientes com hanseníase, sendo recomendável a realização de PVE nesses pacientes, como forma de investigar precocemente suas complicações, bem como prevenir seus danos.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000400022 |
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Summary: | OBJETIVO: Investigar as possíveis alterações no potencial visual evocado em portadores de hanseníase. MÉTODOS: Foram realizados exames de potencial visual evocado em 13 portadores de hanseníase, cinco da forma multibacilar e oito da paucibacilar, no momento do diagnóstico da doença. O grupo controle foi formado por 15 indivíduos saudáveis, sem hanseníase. RESULTADOS: Os valores das latências variaram de 102,0 a 120,5 ms, com média 110,1±5,7 ms. Na forma multibacilar, os valores variaram de 109,0 a 120,0 ms, média 111,1±5,4 ms. Na paucibacilar, de 102,0 a 120,5 ms, com média de 109,5±6,1 ms. Os valores das latências foram significantemente maiores nos pacientes com hanseníase (p<0,0001), mesmo se forem comparadas, separadamente, as formas multibacilar e paucibacilar. Não houve, porém, diferença significante quando se compararam os grupos pauci e multibacilar. CONCLUSÃO: Os valores das latências foram significantemente maiores nos pacientes com hanseníase, sendo recomendável a realização de PVE nesses pacientes, como forma de investigar precocemente suas complicações, bem como prevenir seus danos. |
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