Biomicroscopia ultra-sônica (UBM) no planejamento cirúrgico e acompanhamento pós-operatório de melanomas malignos de íris e corpo ciliar
OBJETIVO: Estudar os achados da biomicroscopia ultra-sônica (UBM) em melanomas malignos primários da íris e corpo ciliar antes e depois da resecção cirúrgica e correlacionar a extensão do tumor (revelado pela biomicroscopia ultra-sônica) aos achados histopatológicos. MÉTODOS: Estudo prospectivo de 5 pacientes com diagnóstico clínico de tumor de íris e/ou corpo ciliar. Estes pacientes foram avaliados pela biomicroscopia ultra-sônica antes e após iridociclectomia ou iridectomia. Os espécimens foram enviados para estudo histopatológico. Os pacientes foram acompanhados por período mínimo de 6 meses quando foi realizada nova biomicroscopia ultra-sônica. RESULTADOS: Neste grupo de 5 pacientes, 3 eram do sexo feminino e 2, do masculino, variação de idade de 32 e 64 anos. Todos os casos eram unilaterais. Quatro pacientes apresentaram massa iridociliar e um apresentou lesão limitada à íris. Em todos os casos a biomicroscopia ultra-sônica auxiliou o planejamento cirúrgico para a ressecção tumoral com margens livres. A biomicroscopia ultra-sônica no pós-operatório revelou ausência de crescimento tumoral em todos os casos, sendo que 2 pacientes apresentaram vítreo na incisão cirúrgica, 1 deles com tração vítrea leve, mas sem sinais de descolamento de retina. CONCLUSÃO: A biomicroscopia ultra-sônica pareceu ser método auxiliar confiável para diagnosticar tumores de íris e corpo ciliar, planejar o tratamento cirúrgico e o acompanhamento pós-operatório.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
2003
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000400003 |
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Summary: | OBJETIVO: Estudar os achados da biomicroscopia ultra-sônica (UBM) em melanomas malignos primários da íris e corpo ciliar antes e depois da resecção cirúrgica e correlacionar a extensão do tumor (revelado pela biomicroscopia ultra-sônica) aos achados histopatológicos. MÉTODOS: Estudo prospectivo de 5 pacientes com diagnóstico clínico de tumor de íris e/ou corpo ciliar. Estes pacientes foram avaliados pela biomicroscopia ultra-sônica antes e após iridociclectomia ou iridectomia. Os espécimens foram enviados para estudo histopatológico. Os pacientes foram acompanhados por período mínimo de 6 meses quando foi realizada nova biomicroscopia ultra-sônica. RESULTADOS: Neste grupo de 5 pacientes, 3 eram do sexo feminino e 2, do masculino, variação de idade de 32 e 64 anos. Todos os casos eram unilaterais. Quatro pacientes apresentaram massa iridociliar e um apresentou lesão limitada à íris. Em todos os casos a biomicroscopia ultra-sônica auxiliou o planejamento cirúrgico para a ressecção tumoral com margens livres. A biomicroscopia ultra-sônica no pós-operatório revelou ausência de crescimento tumoral em todos os casos, sendo que 2 pacientes apresentaram vítreo na incisão cirúrgica, 1 deles com tração vítrea leve, mas sem sinais de descolamento de retina. CONCLUSÃO: A biomicroscopia ultra-sônica pareceu ser método auxiliar confiável para diagnosticar tumores de íris e corpo ciliar, planejar o tratamento cirúrgico e o acompanhamento pós-operatório. |
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