Transplante autólogo de conjuntiva no tratamento de pterígio primário e recidivado
RESUMO Apresenta-se a técnica e os resultados do transplante de conjuntiva autóloga para tratamento de pterígio primário e recidivado numa série de 22 pacientes (24 olhos). O pterígio era primário em 13 dos casos e recidivado em 11 olhos. Em todos os casos, foram utilizados retalhos livres de conjuntiva a partir da localização bulbar superior do mesmo olho para restaurar a superfície de escIera e músculos extrínsecos expostos após a excisão do pterígio. O tempo de seguimento variou de 3 a 38 meses, com média igual a 10,7 meses. Observou-se apenas um caso de recorrência (4,16%), entretanto este não requereu cirurgia adicional até o momento. O procedimento cirúrgico em questão mostrou-se seguro e efetivo para tratamento do pterígio, pois praticamente não houve complicações, não há necessidade de adjuntos farmacológicos ou de terapias de radiação, e, principalmente, porque a taxa de recidiva demonstrada pode ser considerada baixa se comparada às atuais técnicas empregadas.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
1993
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491993000200078 |
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Summary: | RESUMO Apresenta-se a técnica e os resultados do transplante de conjuntiva autóloga para tratamento de pterígio primário e recidivado numa série de 22 pacientes (24 olhos). O pterígio era primário em 13 dos casos e recidivado em 11 olhos. Em todos os casos, foram utilizados retalhos livres de conjuntiva a partir da localização bulbar superior do mesmo olho para restaurar a superfície de escIera e músculos extrínsecos expostos após a excisão do pterígio. O tempo de seguimento variou de 3 a 38 meses, com média igual a 10,7 meses. Observou-se apenas um caso de recorrência (4,16%), entretanto este não requereu cirurgia adicional até o momento. O procedimento cirúrgico em questão mostrou-se seguro e efetivo para tratamento do pterígio, pois praticamente não houve complicações, não há necessidade de adjuntos farmacológicos ou de terapias de radiação, e, principalmente, porque a taxa de recidiva demonstrada pode ser considerada baixa se comparada às atuais técnicas empregadas. |
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