Impacto do hipotireoidismo subclínico na resposta cárdio-pulmonar em esforço e na recuperação
No intuito de identificar as manifestações clínicas do hipotireoidismo subclínico (HS) durante o estresse físico e na recuperação, foram comparadas 15 portadoras de HS com 16 mulheres saudáveis através de um teste cárdio-pulmonar em esteira ergométrica. Análise das médias obtidas através do Mann-Whitney U Test. As pacientes obtiveram valores menores no pico do exercício para fração expirada de O2 (14,90 ± 1,05 x 16 ± 1,14%; p = 0,014); na variação da pressão arterial sistólica (34,33 ± 17,92 x 52,50 ± 17,22; p = 0,009); na duração do exercício (8,83 ± 2,91 x 14,5 ± 5,63 min; p = 0,0005), na carga máxima de teste (11,6 ± 4,22 x 18,94 ± 5,45%; p = 0,0004), além de tendências na razão de trocas gasosas e na freqüência cardíaca de pico. Entre o primeiro e o terceiro minutos de recuperação, houve uma redução média de 0,71 mmHg na pressão arterial diastólica para essas pacientes, comparado a 5,33 mmHg das mulheres saudáveis (p = 0,0009) (recuperação mais lenta). Pode-se inferir que o HS é capaz de causar disfunções cárdio-pulmonares, com maior sensibilidade para os parâmetros previamente citados.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000900011 |
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Summary: | No intuito de identificar as manifestações clínicas do hipotireoidismo subclínico (HS) durante o estresse físico e na recuperação, foram comparadas 15 portadoras de HS com 16 mulheres saudáveis através de um teste cárdio-pulmonar em esteira ergométrica. Análise das médias obtidas através do Mann-Whitney U Test. As pacientes obtiveram valores menores no pico do exercício para fração expirada de O2 (14,90 ± 1,05 x 16 ± 1,14%; p = 0,014); na variação da pressão arterial sistólica (34,33 ± 17,92 x 52,50 ± 17,22; p = 0,009); na duração do exercício (8,83 ± 2,91 x 14,5 ± 5,63 min; p = 0,0005), na carga máxima de teste (11,6 ± 4,22 x 18,94 ± 5,45%; p = 0,0004), além de tendências na razão de trocas gasosas e na freqüência cardíaca de pico. Entre o primeiro e o terceiro minutos de recuperação, houve uma redução média de 0,71 mmHg na pressão arterial diastólica para essas pacientes, comparado a 5,33 mmHg das mulheres saudáveis (p = 0,0009) (recuperação mais lenta). Pode-se inferir que o HS é capaz de causar disfunções cárdio-pulmonares, com maior sensibilidade para os parâmetros previamente citados. |
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