Discordância entre IGF-1 e GH pós-sobrecarga de glicose no rastreamento de acromegalia em paciente com macroprolactinoma: relato de caso e revisão sobre o tema

Neste artigo, descrevemos o caso de um paciente com diagnóstico de macroprolactinoma, que apresentava valores discordantes entre IGF-1 (elevado) e GH (hormônio de crescimento) pós-teste de tolerância oral à glicose (normal) realizados para pesquisa de co-secreção de GH pelo tumor. Houve normalização dos níveis de prolactina após uso de bromocriptina, porém, durante o acompanhamento, o paciente persistiu com níveis elevados de IGF-1 sem clínica aparente, sugerindo tratar-se de possível forma subclínica de acromegalia. Após o desenvolvimento de novos métodos laboratoriais, mais sensíveis, para a dosagem de GH, casos de discordância entre esses testes vêm sendo observados, levando alguns autores a sugerir que o nadir de GH pós-teste de tolerância à glicose oral (TTGO) para diagnóstico e tratamento da acromegalia pode ser bem menor do que o limite considerado atualmente (1,2). Assim, se isto for confirmado, casos subclínicos ou oligossintomáticos de acromegalia serão diagnosticados mais precocemente.

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Bibliographic Details
Main Authors: Gonçalves,Fabrícia Torres, Feibelmann,Taciana C. Maia, Fernandes,Maria Luiza M. P., Fonseca,Alessandra R.C., Arantes,Henrique Pierotti, Jorge,Paulo Tannús
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000300020
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Summary:Neste artigo, descrevemos o caso de um paciente com diagnóstico de macroprolactinoma, que apresentava valores discordantes entre IGF-1 (elevado) e GH (hormônio de crescimento) pós-teste de tolerância oral à glicose (normal) realizados para pesquisa de co-secreção de GH pelo tumor. Houve normalização dos níveis de prolactina após uso de bromocriptina, porém, durante o acompanhamento, o paciente persistiu com níveis elevados de IGF-1 sem clínica aparente, sugerindo tratar-se de possível forma subclínica de acromegalia. Após o desenvolvimento de novos métodos laboratoriais, mais sensíveis, para a dosagem de GH, casos de discordância entre esses testes vêm sendo observados, levando alguns autores a sugerir que o nadir de GH pós-teste de tolerância à glicose oral (TTGO) para diagnóstico e tratamento da acromegalia pode ser bem menor do que o limite considerado atualmente (1,2). Assim, se isto for confirmado, casos subclínicos ou oligossintomáticos de acromegalia serão diagnosticados mais precocemente.