Avaliação biológica de soja com baixas atividades de inibidores de tripsina e ausência do inibidor Kunitz

Cultivar de soja BR 36 com atividades de inibidores de tripsina convencional e linhagem BRM 95-5262, geneticamente modificadas para conter baixas atividades de inibidores de tripsina, contendo 40 e 20 e 30 e 20% de atividades residuais relativa de inibidores de tripsina, respectivamente, foram utilizados para ensaios biológicos com ratos. Os valores médios de PER e NPR indicaram que os tratamentos de soja crua foram inferiores aos tratamentos de soja processada termicamente. Entretanto, para tratamentos de soja processada termicamente não houveram diferenças significativas (p³0,05). Porém, quando as atividades de inibidores de tripsina foram de 8,61 e 8,44 UIT/mg de amostra ou 20 e 30% de atividades residuais relativa das respectivas sojas BR 36 e BRM 95-5262, observou-se que os valores médios de PER e NPR não foram significativos. Os valores médios de CDA e CDV dos tratamentos de sojas cruas foram inferiores à caseína e similares aos tratamentos de sojas processadas termicamente. Portanto, pode-se concluir que a avaliação biológica obtida com a proteína de soja foi dependente das atividades iniciais de inibidores de tripsina e do seu respectivo tratamento térmico e houve vantagem na utilização da soja BRM95-5262 com baixas atividades de inibidores de tripsina

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Bibliographic Details
Main Authors: Yuahasi Miura,Edna Mayumi, R. Binotti,Marco Aurélio, Souza de Camargo,Daliane, Yurika Mizubuti,Ivone, Iouko Ida,Elza
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedad Latinoamericana de Nutrición 2001
Online Access:http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-06222001000200012
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Description
Summary:Cultivar de soja BR 36 com atividades de inibidores de tripsina convencional e linhagem BRM 95-5262, geneticamente modificadas para conter baixas atividades de inibidores de tripsina, contendo 40 e 20 e 30 e 20% de atividades residuais relativa de inibidores de tripsina, respectivamente, foram utilizados para ensaios biológicos com ratos. Os valores médios de PER e NPR indicaram que os tratamentos de soja crua foram inferiores aos tratamentos de soja processada termicamente. Entretanto, para tratamentos de soja processada termicamente não houveram diferenças significativas (p³0,05). Porém, quando as atividades de inibidores de tripsina foram de 8,61 e 8,44 UIT/mg de amostra ou 20 e 30% de atividades residuais relativa das respectivas sojas BR 36 e BRM 95-5262, observou-se que os valores médios de PER e NPR não foram significativos. Os valores médios de CDA e CDV dos tratamentos de sojas cruas foram inferiores à caseína e similares aos tratamentos de sojas processadas termicamente. Portanto, pode-se concluir que a avaliação biológica obtida com a proteína de soja foi dependente das atividades iniciais de inibidores de tripsina e do seu respectivo tratamento térmico e houve vantagem na utilização da soja BRM95-5262 com baixas atividades de inibidores de tripsina