Comportamento de clones de pennisetum submetidos a períodos de restrição hídrica controlada

O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação no Instituto Agronômico de Pernambuco e objetivou avaliar clones de Pennisetum sp. submetidos a diferentes níveis de tempo de supressão da reposição hídrica. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo quatro clones de Pennisetum sp. e quatro níveis de estresse hídrico (0, 7, 14 e 21 dias sem irrigação), com 3 repetições. Foram estimadas a evapotranspiração, a percentagem e a produção de matéria seca (MS), a eficiência de uso de água, a altura média das plantas, o número de perfilhos basais, os sintomas de estresse hídrico nas plantas, o número de plantas rebrotadas e de perfilhos basais após estresse. O maior tempo de supressão da reposição hídrica reduziu mais a evapotranspiração do que a produção de matéria seca, tendo a eficiência de uso de água valores de 449 e 591 g de água por g de matéria seca nos tratamentos com 21 dias de déficit hídrico e sem estresse hídrico, respectivamente. Sete dias sem irrigação elevaram o teor de MS de 25,11% para 53,07% e de 29,25% para 46,89%, nos clones Australiano e HV 241, respectivamente, não tendo produzido mudanças significativas (p>0,05) nos dois outros clones. Dentre os clones avaliados, o Australiano e o HV 241 apresentam maior produção de massa seca quando sujeitas a estresse hídrico moderado.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,M.C.S., Lira,M.A., Tabosa,J.N., Mello,A.C.L., Santos,M.V.F.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidad de Córdoba 2011
Online Access:http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-05922011000100004
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Summary:O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação no Instituto Agronômico de Pernambuco e objetivou avaliar clones de Pennisetum sp. submetidos a diferentes níveis de tempo de supressão da reposição hídrica. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo quatro clones de Pennisetum sp. e quatro níveis de estresse hídrico (0, 7, 14 e 21 dias sem irrigação), com 3 repetições. Foram estimadas a evapotranspiração, a percentagem e a produção de matéria seca (MS), a eficiência de uso de água, a altura média das plantas, o número de perfilhos basais, os sintomas de estresse hídrico nas plantas, o número de plantas rebrotadas e de perfilhos basais após estresse. O maior tempo de supressão da reposição hídrica reduziu mais a evapotranspiração do que a produção de matéria seca, tendo a eficiência de uso de água valores de 449 e 591 g de água por g de matéria seca nos tratamentos com 21 dias de déficit hídrico e sem estresse hídrico, respectivamente. Sete dias sem irrigação elevaram o teor de MS de 25,11% para 53,07% e de 29,25% para 46,89%, nos clones Australiano e HV 241, respectivamente, não tendo produzido mudanças significativas (p>0,05) nos dois outros clones. Dentre os clones avaliados, o Australiano e o HV 241 apresentam maior produção de massa seca quando sujeitas a estresse hídrico moderado.