O que fazer face à crise?: Representações sociais da disposição para agir
Adotando o quadro teórico das representações sociais, analisam-se as variações e a ancoragem da disposição para agir face às medidas de austeridade no âmbito da recente crise económica, com base nas respostas de 453 participantes portugueses a um questionário. Os resultados mostram três tipos de posições: nada fazer, resistência económica e participação cívica. A discussão centra-se na constatação de que as diferenças entre a intenção de agir e não agir se encontram associadas a variáveis ideológico-políticas (atribuição de responsabilidade pela crise, representações da União Europeia e posição política) ou pessoais (sentimentos), mas não à situação económica dos participantes, o que poderá dever-se ao facto de se tratar de uma amostra composta apenas por estudantes.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
2018
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732018000400005 |
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Summary: | Adotando o quadro teórico das representações sociais, analisam-se as variações e a ancoragem da disposição para agir face às medidas de austeridade no âmbito da recente crise económica, com base nas respostas de 453 participantes portugueses a um questionário. Os resultados mostram três tipos de posições: nada fazer, resistência económica e participação cívica. A discussão centra-se na constatação de que as diferenças entre a intenção de agir e não agir se encontram associadas a variáveis ideológico-políticas (atribuição de responsabilidade pela crise, representações da União Europeia e posição política) ou pessoais (sentimentos), mas não à situação económica dos participantes, o que poderá dever-se ao facto de se tratar de uma amostra composta apenas por estudantes. |
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