Sistemas agroflorestais e consórcios na cultura do café.

Considerando o padrão de produção implantado e que há tempos se vem usando, depara-se com uma realidade que se mostram necessárias mudanças na forma de olhar e conduzir as lavouras, voltadas a modelos de base agroecológica. Este documento apresenta formas de interação entre plantas e animais de maneira simultânea, àqueles que buscam por uma agricultura sustentável, com acréscimo de culturas diferentes no mesmo local, contribuindo para um retorno econômico, financeiro e ambiental. Além disso, evidencia que algumas culturas de interesse econômico, como o cafeeiro, pode ser trabalhado juntamente em sistemas agroflorestais (espécies florestais, culturas agrícolas e criação de animais), proporcionando agregação de valor ao produto. Sendo a cafeicultura um cultivo de extremo interesse ao País e que apresenta um mercado crescente, verificou-se relevância de estudo nessa área, uma vez que o manejo de cultivo pode ser determinante para a qualidade da bebida do café. Como o café conilon concentra grande parte de seu campo produtivo no estado do Espírito Santo, e que estão, em sua maioria, em pequenas propriedades rurais e de base familiar, mostra-se potencial assimilação em aliar conservação e produtividade dentro de manejos que consorciem esse cafeeiro a espécies madeireiras e frutíferas. A arborização se torna interessante opção por proporcionarem um microclima local: podem minimizar efeitos oriundos de alterações climáticas, que aumentaram as temperaturas e o período de seca, com sérios prejuízos econômicos aos produtores. Em suma, destaca-se que os sistemas agroflorestais já vêm sendo implantados e bem sucedidos, como aqui se difunde e vê.

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Bibliographic Details
Main Authors: SILVA, J. M. V. de O. da, SOUZA, M. N., RANGEL, O. J. P., FORNAZIER, M. L., LOUBACK, G. C., PIROVANI, G., CAON, B. L., MOREIRA, M. F., SIQUEIRA, C. B., TRUGILHO, G. A., KAULZ, M., CRESPO, A. M., GOMES, A. L. C., GALL, M. V. C., PINHEIRO, A. C. M., GUERRA, A. C. M., PERON, I. B.
Other Authors: João Marcos Verly de Oliveira da Silva; Maurício Novaes Souza; Otacílio José Passos Rangel; Maurício Lorenção Fornazier; Geisa Correa Louback; Grazielli Pirovani; Bruna Lopes Caon; Mauricio Ferreira Moreira; Camila Barbiero Siqueira; Guilherme Andrião Trugilho; Marciano Kaulz; Aline Marchiori Crespo, Incaper; Ana Lídia Chaves Gomes; Marcus Vinícius Campos Gall; Andresa Carolina Mendes Pinheiro; Ana Cláudia Moreira Guerra; Igor Borges Peron.
Format: -- biblioteca
Language:pt_BR
Published: In: SOUZA, Mauricio Novaes (Org.). Tópicos em recuperação de áreas degradadas, v. 4. Canoas, RS: Méricadas Publishers, 2022. 2022
Subjects:Cafeicultura, Diversificação de Cultura,
Online Access:http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/handle/item/4451
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Summary:Considerando o padrão de produção implantado e que há tempos se vem usando, depara-se com uma realidade que se mostram necessárias mudanças na forma de olhar e conduzir as lavouras, voltadas a modelos de base agroecológica. Este documento apresenta formas de interação entre plantas e animais de maneira simultânea, àqueles que buscam por uma agricultura sustentável, com acréscimo de culturas diferentes no mesmo local, contribuindo para um retorno econômico, financeiro e ambiental. Além disso, evidencia que algumas culturas de interesse econômico, como o cafeeiro, pode ser trabalhado juntamente em sistemas agroflorestais (espécies florestais, culturas agrícolas e criação de animais), proporcionando agregação de valor ao produto. Sendo a cafeicultura um cultivo de extremo interesse ao País e que apresenta um mercado crescente, verificou-se relevância de estudo nessa área, uma vez que o manejo de cultivo pode ser determinante para a qualidade da bebida do café. Como o café conilon concentra grande parte de seu campo produtivo no estado do Espírito Santo, e que estão, em sua maioria, em pequenas propriedades rurais e de base familiar, mostra-se potencial assimilação em aliar conservação e produtividade dentro de manejos que consorciem esse cafeeiro a espécies madeireiras e frutíferas. A arborização se torna interessante opção por proporcionarem um microclima local: podem minimizar efeitos oriundos de alterações climáticas, que aumentaram as temperaturas e o período de seca, com sérios prejuízos econômicos aos produtores. Em suma, destaca-se que os sistemas agroflorestais já vêm sendo implantados e bem sucedidos, como aqui se difunde e vê.