Índice de área foliar, interceptação luminosa, produção e teor de proteína do capim-tanzânia em diferentes idades de rebrotação.
Avaliaram-se o efeito de diferentes idades de rebrotação sobre a produtividade, a relação folha-colmo, o índice de área foliar, a interceptação de luz e o teor de proteína bruta do capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.) nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros Costeiros do Piauí, visando definir uma idade de corte adequada para o seu manejo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições, sendo os tratamentos constituídos por cinco idades de rebrotação (7, 14, 21, 28 e 35 dias), contadas a partir de cortes de uniformização e avaliação. As avaliações abrangeram dois períodos experimentais, sendo o primeiro de 02/09/2008 a 16/12/2008 e o segundo de 1º/09/2009 a 15/12/2009. Nos dois períodos experimentais, as variáveis foram avaliadas nas cinco idades de rebrotação. A área experimental recebeu, parceladamente, a adubação de 340 kg ha-1 e 252 kg ha-1 de N e K2O para o primeiro ano e 420 kg ha-1 e 336 kg ha-1 de N e K2O para o segundo ano, respectivamente, além de 70 kg ha-1 de P2O5 na fundação, para o último ano de cultivo. As irrigações foram realizadas por meio de um sistema de aspersão convencional fixo, de baixa pressão e vazão. A produtividade de matéria seca aumentou linearmente com a idade de rebrotação atingindo o valor de 5,7 t ha-1 aos 35 dias. O valor máximo do índice de área foliar foi de 7,36 aos 35 dias e a interceptação luminosa aumentou de maneira assintótica em função do índice de área foliar, com tendência à estabilização para valores entre 4 e 5. Na interceptação luminosa de 95%, foi estimada uma produtividade de matéria seca de 3,4 t ha-1, obtida aos 21 dias. O teor de proteína bruta variou de modo inverso, reduzindo-se linearmente de 17,0% a 7,8% dos 7 aos 35 dias. Visando ao melhor aproveitamento da forragem, considerando-se o índice de área foliar, a interceptação luminosa e a interação dessas variáveis com a produtividade de matéria seca, além dos teores de proteína bruta, recomenda-se respeitar um período de descanso de 24 dias para o capim-tanzânia, nas condições ecológicas dos Tabuleiros Costeiros do Piauí.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Folhetos biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2011
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Subjects: | Pastagem, Manejo, Matéria seca, |
Online Access: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/958562 |
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Summary: | Avaliaram-se o efeito de diferentes idades de rebrotação sobre a produtividade, a relação folha-colmo, o índice de área foliar, a interceptação de luz e o teor de proteína bruta do capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.) nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros Costeiros do Piauí, visando definir uma idade de corte adequada para o seu manejo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições, sendo os tratamentos constituídos por cinco idades de rebrotação (7, 14, 21, 28 e 35 dias), contadas a partir de cortes de uniformização e avaliação. As avaliações abrangeram dois períodos experimentais, sendo o primeiro de 02/09/2008 a 16/12/2008 e o segundo de 1º/09/2009 a 15/12/2009. Nos dois períodos experimentais, as variáveis foram avaliadas nas cinco idades de rebrotação. A área experimental recebeu, parceladamente, a adubação de 340 kg ha-1 e 252 kg ha-1 de N e K2O para o primeiro ano e 420 kg ha-1 e 336 kg ha-1 de N e K2O para o segundo ano, respectivamente, além de 70 kg ha-1 de P2O5 na fundação, para o último ano de cultivo. As irrigações foram realizadas por meio de um sistema de aspersão convencional fixo, de baixa pressão e vazão. A produtividade de matéria seca aumentou linearmente com a idade de rebrotação atingindo o valor de 5,7 t ha-1 aos 35 dias. O valor máximo do índice de área foliar foi de 7,36 aos 35 dias e a interceptação luminosa aumentou de maneira assintótica em função do índice de área foliar, com tendência à estabilização para valores entre 4 e 5. Na interceptação luminosa de 95%, foi estimada uma produtividade de matéria seca de 3,4 t ha-1, obtida aos 21 dias. O teor de proteína bruta variou de modo inverso, reduzindo-se linearmente de 17,0% a 7,8% dos 7 aos 35 dias. Visando ao melhor aproveitamento da forragem, considerando-se o índice de área foliar, a interceptação luminosa e a interação dessas variáveis com a produtividade de matéria seca, além dos teores de proteína bruta, recomenda-se respeitar um período de descanso de 24 dias para o capim-tanzânia, nas condições ecológicas dos Tabuleiros Costeiros do Piauí. |
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