Eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo, Corynespora cassiicola, na safra 2011/12: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos.

No primeiro ano de realização dos ensaios cooperativos para o controle da mancha-alvo observou-se que há necessidade de ajustes na metodologia, como, por exemplo, não iniciar as aplicações no estádio vegetativo nos ensaios cooperativos. Como as aplicações se iniciaram muito cedo nos ensaios, sendo limitadas a três aplicações, a última aplicação foi realizada entre os estádios R3 e R5, comprometendo a proteção das plantas no final do ciclo da cultura e a porcentagem de controle final dos tratamentos. No entanto, pôde-se observar que há diferença entre os produtos, objetivo principal dos ensaios. Os fungicidas do grupo dos benzimidazóis, amplamente utilizados no campo para controle da mancha-alvo, apresentaram eficiência inferior aos outros produtos. Os produtos com maior eficiência nos ensaios não possuem registro no MAPA até o momento. Outra variável que deve ser analisada com maior rigor é o potencial de dano da mancha-alvo. Para os ensaios cooperativos foram utilizadas cultivares relatadas como suscetíveis no campo e, mesmo assim, a média de redução de produtividade para a testemunha sem controle foi baixa, de 10,3%. Conhecer a reação das cultivares pode auxiliar na definição da necessidade de controle químico específico para essa doença.

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Bibliographic Details
Main Authors: GODOY, C. V., UTIAMADA, C. M., MEYER, M. C., CAMPOS, H. D., PIMENTA, C. B., BORGES, E. P., SIQUERI, F. V., NUNES JUNIOR, J., SILVA, L. H. C. P. da, SATO, L. N., MADALOSSO, M., VOLF, M. R., BARROS, R., BALARDIN, R. S., MONTECELLI, T. D. N, CARLIN, V. J.
Other Authors: CLAUDIA VIEIRA GODOY, CNPSO; CARLOS M. UTIAMADA, TAGRO - Londrina, PR.; MAURICIO CONRADO MEYER, CNPSO; HERCULES D. CAMPOS, FESURV; CLÁUDIA B. PIMENTA, Emater-GO; EDSON P. BORGES, Fundação Chapadão; FABIANO V. SIQUERI, Fundação Mato Grosso; JOSÉ NUNES JUNIOR, CTPA; LUIS HENRIQUE C. P. DA SILVA, FESURV; LUIZ NOBUO SATO, TAGRO; MARCELO MADALOSSO, Instituto Phytus; MARCELO R. VOLF, Dalcin Planejamento Agropecuário; RICARDO BARROS, Fundação MS; RICARDO S. BALARDIN, UFSM; TATIANE DALLA NORA MONTECELLI, COODETEC; VALTEMIR J. CARLIN, Agrodinâmica.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2012
Subjects:Soja, Doença de planta, Doença fúngica, Soybeans, Plant diseases and disorders,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/938795
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Summary:No primeiro ano de realização dos ensaios cooperativos para o controle da mancha-alvo observou-se que há necessidade de ajustes na metodologia, como, por exemplo, não iniciar as aplicações no estádio vegetativo nos ensaios cooperativos. Como as aplicações se iniciaram muito cedo nos ensaios, sendo limitadas a três aplicações, a última aplicação foi realizada entre os estádios R3 e R5, comprometendo a proteção das plantas no final do ciclo da cultura e a porcentagem de controle final dos tratamentos. No entanto, pôde-se observar que há diferença entre os produtos, objetivo principal dos ensaios. Os fungicidas do grupo dos benzimidazóis, amplamente utilizados no campo para controle da mancha-alvo, apresentaram eficiência inferior aos outros produtos. Os produtos com maior eficiência nos ensaios não possuem registro no MAPA até o momento. Outra variável que deve ser analisada com maior rigor é o potencial de dano da mancha-alvo. Para os ensaios cooperativos foram utilizadas cultivares relatadas como suscetíveis no campo e, mesmo assim, a média de redução de produtividade para a testemunha sem controle foi baixa, de 10,3%. Conhecer a reação das cultivares pode auxiliar na definição da necessidade de controle químico específico para essa doença.