Análise de perfis de ácidos graxos como ferramenta para estudos em microbiologia do solo.

Os microrganismos do solo participam na regulação de um grande número de processos de importância ambiental e econômica, como a ciclagem de nutrientes, a agregação do solo, o balanço de gases de efeito estufa entre a litosfera e a atmosfera, a degradação de compostos xenobióticos, dentre outros. Com a percepção de que o controle destes processos ocorre por interações complexas entre diferentes taxa microbianos, há, atualmente, um consenso sobre a necessidade de se adotar as comunidades microbianas como as unidades básicas nas investigações de ecologia. Os primeiros estudos sobre a função e a composição das comunidades microbianas em amostras ambientais baseavam-se no isolamento e na caracterização de membros cultiváveis destas comunidades. Além de não permitirem a adequada representação da comunidade microbiana total, dada à baixa culturabilidade dos organismos de amostras ambientais, estes procedimentos são extremamente laboriosos, de modo que apenas uma reduzida subamostra dos organismos obtidos pelas técnicas de plaqueamento são efetivamente investigadas nestes estudos. Várias alternativas de investigação de comunidades microbianas, as quais independem de isolamento e cultivo, têm sido propostas para contornar esses problemas. Dentre estas, as mais utilizadas são baseadas em análises de polimorfismo de regiões do DNA amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR), os perfis de fisiológicos em nível de comunidade (CLPP) e os perfis de ácidos graxos obtidos a partir de lipídios extraídos da microbiota do solo

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Bibliographic Details
Main Authors: FERNANDES, M. F., CHAER, G. M.
Other Authors: MARCELO FERREIRA FERNANDES, CPATC; GUILHERME MONTANDON CHAER, CNPAB.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2010
Subjects:Microbiologia do Solo,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/916775
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Description
Summary:Os microrganismos do solo participam na regulação de um grande número de processos de importância ambiental e econômica, como a ciclagem de nutrientes, a agregação do solo, o balanço de gases de efeito estufa entre a litosfera e a atmosfera, a degradação de compostos xenobióticos, dentre outros. Com a percepção de que o controle destes processos ocorre por interações complexas entre diferentes taxa microbianos, há, atualmente, um consenso sobre a necessidade de se adotar as comunidades microbianas como as unidades básicas nas investigações de ecologia. Os primeiros estudos sobre a função e a composição das comunidades microbianas em amostras ambientais baseavam-se no isolamento e na caracterização de membros cultiváveis destas comunidades. Além de não permitirem a adequada representação da comunidade microbiana total, dada à baixa culturabilidade dos organismos de amostras ambientais, estes procedimentos são extremamente laboriosos, de modo que apenas uma reduzida subamostra dos organismos obtidos pelas técnicas de plaqueamento são efetivamente investigadas nestes estudos. Várias alternativas de investigação de comunidades microbianas, as quais independem de isolamento e cultivo, têm sido propostas para contornar esses problemas. Dentre estas, as mais utilizadas são baseadas em análises de polimorfismo de regiões do DNA amplificados pela reação em cadeia da polimerase (PCR), os perfis de fisiológicos em nível de comunidade (CLPP) e os perfis de ácidos graxos obtidos a partir de lipídios extraídos da microbiota do solo