Controle dos helmintos gastrintestinais em ovelhas criadas na parte alta de Corumbá.

Na parte alta do município de Corumbá a produção de ovinas é baseada praticamente na utilização de pastagens nativas, havendo necessidade de suplementação somente em situações especiais. a perfeita nutrição do animal depende da efetiva conservação e nutrição do solo, para este poder colocar à disposição da planta todos os nutrientes essenciais. No Brasil, uma importante fonte de perdas econômicas na produção de ovinos são as infecções causadas pela verminose gastrintestinal. O Haemconchus contortus é um parasito que se alimenta de sangue. Devido ao seu hábito hamatófago, animais com altos níveis parasitários podem perder até 145 ml de sangue/dia. Após a infecção, os animais desenvolvem um quadro de anemia grave, em um curto período de tempo. As respostas imunológicas contra a reinfecção se desenvolvem de maneira lenta e incompleta, deixando os rebanhos sujeitos à reincidência das formas clínicas e subclínicas dessa parasitose (Vieira, 2004). Sendo, que a morbidade, e não a mortalidade, causada pelos parasitos gastrintestinais é a principal causa de perdas na ovinocultura. É sabido que os ovos dos helmintos gastrintestinais liberados no ambiente por meio das fezes, eclodem e as larvas sobem no capim (em contato íntimo com o filme d'água) para serem apreendidas pelos animais no pastejo. Dependendo da temperatura e umidade ambiental, este tempo de vida livre da larva, pode variar de cinco a nove dias. Estima-se que 95% dos vermes estão no ecossistema das pastagens, na forma de ovos e larvas, enquanto somente 5% dos vermes estejam presentes nos animais. O presente estudo tempo como objetivo demonstrar a importância da associação do manejo das pastagens aos tratamentos anti-helmínticos para o controle da verminose ovina.

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Bibliographic Details
Main Authors: ALBANEZE, R. F. G. N., SILVA, R. A. M. S.
Other Authors: ROBERTA F. G. N. ALBANEZE; ROBERTO AGUILAR MACHADO S SILVA, CPAP.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2004
Subjects:Corumbá, Nutrição, Ovelha, Pantanal,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/812036
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Description
Summary:Na parte alta do município de Corumbá a produção de ovinas é baseada praticamente na utilização de pastagens nativas, havendo necessidade de suplementação somente em situações especiais. a perfeita nutrição do animal depende da efetiva conservação e nutrição do solo, para este poder colocar à disposição da planta todos os nutrientes essenciais. No Brasil, uma importante fonte de perdas econômicas na produção de ovinos são as infecções causadas pela verminose gastrintestinal. O Haemconchus contortus é um parasito que se alimenta de sangue. Devido ao seu hábito hamatófago, animais com altos níveis parasitários podem perder até 145 ml de sangue/dia. Após a infecção, os animais desenvolvem um quadro de anemia grave, em um curto período de tempo. As respostas imunológicas contra a reinfecção se desenvolvem de maneira lenta e incompleta, deixando os rebanhos sujeitos à reincidência das formas clínicas e subclínicas dessa parasitose (Vieira, 2004). Sendo, que a morbidade, e não a mortalidade, causada pelos parasitos gastrintestinais é a principal causa de perdas na ovinocultura. É sabido que os ovos dos helmintos gastrintestinais liberados no ambiente por meio das fezes, eclodem e as larvas sobem no capim (em contato íntimo com o filme d'água) para serem apreendidas pelos animais no pastejo. Dependendo da temperatura e umidade ambiental, este tempo de vida livre da larva, pode variar de cinco a nove dias. Estima-se que 95% dos vermes estão no ecossistema das pastagens, na forma de ovos e larvas, enquanto somente 5% dos vermes estejam presentes nos animais. O presente estudo tempo como objetivo demonstrar a importância da associação do manejo das pastagens aos tratamentos anti-helmínticos para o controle da verminose ovina.