Revestimento de fécula de mandioca e óleo de cravo da índia no controle da antracnose e na manutenção da qualidade do mamão
O objetivo desse estudo foi investigar o efeito do óleo essencial de cravo da índia (OEC) e da suspensão de fécula de mandioca (SFM) no controle da antracnose e na manutenção da qualidade do mamão. Mamões do grupo Solo, no estádio 1 de amadurecimento, foram inoculados com o fungo Colletotrichum spp., e imersos em dois revestimentos comestíveis: SFM e SFM+OEC. Mamões inoculados com o fungo e sem revestimento foram utilizados como controles. A concentração de OEC utilizada no revestimento foi definida a partir de testes in vitro e in vivo (em frutos). As lesões de antracnose foram medidas ao longo do amadurecimento dos frutos e as características físico-químicas e sensoriais foram avaliadas quando os frutos atingiram o estádio 5. Os dois revestimentos foram eficazes para controlar o crescimento fúngico e reduziram em aproximadamente 43% o tamanho da lesão quando comparados à testemunha. Entretanto, a adição de OEC não aumentou a eficácia do revestimento à base de fécula de mandioca. Os revestimentos não alteraram as características físico-químicas dos frutos. A maior preferência foi para os frutos sem revestimento e para os frutos revestidos somente com a fécula de mandioca
Main Authors: | , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Folhetos biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2022
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Subjects: | Fécula, Óleo Vegetal, Mamão, Doença de Planta, Papayas, Vegetable oil, Plant diseases and disorders, |
Online Access: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1143400 |
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Summary: | O objetivo desse estudo foi investigar o efeito do óleo essencial de cravo da índia (OEC) e da suspensão de fécula de mandioca (SFM) no controle da antracnose e na manutenção da qualidade do mamão. Mamões do grupo Solo, no estádio 1 de amadurecimento, foram inoculados com o fungo Colletotrichum spp., e imersos em dois revestimentos comestíveis: SFM e SFM+OEC. Mamões inoculados com o fungo e sem revestimento foram utilizados como controles. A concentração de OEC utilizada no revestimento foi definida a partir de testes in vitro e in vivo (em frutos). As lesões de antracnose foram medidas ao longo do amadurecimento dos frutos e as características físico-químicas e sensoriais foram avaliadas quando os frutos atingiram o estádio 5. Os dois revestimentos foram eficazes para controlar o crescimento fúngico e reduziram em aproximadamente 43% o tamanho da lesão quando comparados à testemunha. Entretanto, a adição de OEC não aumentou a eficácia do revestimento à base de fécula de mandioca. Os revestimentos não alteraram as características físico-químicas dos frutos. A maior preferência foi para os frutos sem revestimento e para os frutos revestidos somente com a fécula de mandioca |
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