Sementes de louro-pardo: produção e qualidade.
Louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.) é uma espécie florestal nativa, da família Boraginaceae, com ampla distribuição geográfica no Brasil (Figura 1), sendo de ocorrência natural desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, principalmente nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Carvalho, 2002). Com crescimento moderado, sua madeira possui valor comercial pelas propriedades físicas e mecânicas (Mantovani et al., 2001), atingindo altura comercial de fuste (até a inserção da copa viva) equivalente a outras espécies nativas, com uma média de aproveitamento de 2 toras/fuste, indicando seu potencial para reflorestamento (Roman et al., 2009). Sua madeira é considerada nobre, sendo indicada para a produção de laminados e móveis requintados (Grings; Brack, 2011). Como possui madeira nobre, a espécie tem sido empregada em sistemas de produção integrados, cuja prática vem ganhando espaço no País (Antonelli et al., 2015). Além disso, as árvores apresentam valor ornamental e paisagístico, podendo ser utilizadas na arborização urbana. Outra aptidão da espécie é para a recuperação de áreas degradadas (Grings; Brack, 2011), estando presente na lista de espécies recomendadas para recuperação de ecossistemas florestais degradados, segundo as regiões Bioclimáticas do Paraná (IAT, 2020).
Main Authors: | , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Folhetos biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2020
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Subjects: | Louro-pardo, Germinação de semente, Sistema silvipastoril, Produção, Cordia Trichotoma, Beneficiamento, Manejo, Espécie Nativa, |
Online Access: | http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1125975 |
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Summary: | Louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.) é uma espécie florestal nativa, da família Boraginaceae, com ampla distribuição geográfica no Brasil (Figura 1), sendo de ocorrência natural desde o Ceará até o Rio Grande do Sul, principalmente nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Carvalho, 2002). Com crescimento moderado, sua madeira possui valor comercial pelas propriedades físicas e mecânicas (Mantovani et al., 2001), atingindo altura comercial de fuste (até a inserção da copa viva) equivalente a outras espécies nativas, com uma média de aproveitamento de 2 toras/fuste, indicando seu potencial para reflorestamento (Roman et al., 2009). Sua madeira é considerada nobre, sendo indicada para a produção de laminados e móveis requintados (Grings; Brack, 2011). Como possui madeira nobre, a espécie tem sido empregada em sistemas de produção integrados, cuja prática vem ganhando espaço no País (Antonelli et al., 2015). Além disso, as árvores apresentam valor ornamental e paisagístico, podendo ser utilizadas na arborização urbana. Outra aptidão da espécie é para a recuperação de áreas degradadas (Grings; Brack, 2011), estando presente na lista de espécies recomendadas para recuperação de ecossistemas florestais degradados, segundo as regiões Bioclimáticas do Paraná (IAT, 2020). |
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