O mercado de leite em 2017.

O mercado internacional de leite em 2017 foi marcado pela recuperação dos preços internacionais. Essa recuperação trouxe junto uma expansão da produção, sobretudo nos países da União Européia, Estados Unidos e Brasil. No mercado brasileiro, o primeiro semestre foi favorável aos produtores em termos de preço do leite e custo de produção, o que estimulou a expansão da oferta. Já no segundo semestre, os preços recuaram e as margens do pecuarista foram fortemente afetadas. Essa inversão de cenário não prejudicou a produção de leite, que seguiu crescendo ao longo do ano. No caso da indústria, as margens de comercialização dos derivados lácteos permaneceram baixas, devido a dificuldade para repasses de preços aos varejistas. A estrutura fortemente concorrencial dos laticínios e o fraco desempenho da economia brasileira contribuíram para esse aperto na rentabilidade. Os consumidores, por outro lado, se beneficiaram de preços mais baixos. A cesta de lácteos caiu de preços em 2017, contribuindo, inclusive, para a queda da inflação brasileira. O comércio exterior de leite e derivados, no entanto, continuou deficitário. O Brasil tem enfrentado dificuldades em competir no mercado internacional de leite. As importações brasileiras de leite e derivados foram oriundas principalmente de Argentina e Uruguai. As exportações, por outro lado, foram mais pulverizadas tendo a Venezuela como principal mercado em 2017. De todo modo, os volumes exportados foram pouco representativos

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Bibliographic Details
Main Authors: CARVALHO, G. R., ROCHA, D. T. da, GOMES, I. R.
Other Authors: GLAUCO RODRIGUES CARVALHO, CNPGL; DENIS TEIXEIRA DA ROCHA, CNPGL; Ivana Rodrigues Gomes, UFJF.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018
Subjects:Mercado do leite, Custo da produção de leite, Produtos lácteos,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1096685
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Summary:O mercado internacional de leite em 2017 foi marcado pela recuperação dos preços internacionais. Essa recuperação trouxe junto uma expansão da produção, sobretudo nos países da União Européia, Estados Unidos e Brasil. No mercado brasileiro, o primeiro semestre foi favorável aos produtores em termos de preço do leite e custo de produção, o que estimulou a expansão da oferta. Já no segundo semestre, os preços recuaram e as margens do pecuarista foram fortemente afetadas. Essa inversão de cenário não prejudicou a produção de leite, que seguiu crescendo ao longo do ano. No caso da indústria, as margens de comercialização dos derivados lácteos permaneceram baixas, devido a dificuldade para repasses de preços aos varejistas. A estrutura fortemente concorrencial dos laticínios e o fraco desempenho da economia brasileira contribuíram para esse aperto na rentabilidade. Os consumidores, por outro lado, se beneficiaram de preços mais baixos. A cesta de lácteos caiu de preços em 2017, contribuindo, inclusive, para a queda da inflação brasileira. O comércio exterior de leite e derivados, no entanto, continuou deficitário. O Brasil tem enfrentado dificuldades em competir no mercado internacional de leite. As importações brasileiras de leite e derivados foram oriundas principalmente de Argentina e Uruguai. As exportações, por outro lado, foram mais pulverizadas tendo a Venezuela como principal mercado em 2017. De todo modo, os volumes exportados foram pouco representativos