DOENÇAS confundíveis com febre aftosa: programa 39: Centro-Oeste/Sudeste.

Extremamente contagiosa, a febre aftosa ataca várias espécies animais, sendo a bovina a mais suscetível. O tratamento, mesmo que sintomático, não é recomendado e os animais afetados devem ser eliminados para evitar a disseminação da doença. No caso dos bovinos, há outras doenças que podem ser confundidas com a febre aftosa, podendo confundir o pecuarista, uma vez que têm sintomas parecidos. Entre elas estão: a diarréia viral bovina-doença das mucosas, a língua azul, a estomatite vesicular, a febre catarral maligna e a rinotraqueíte infecciosa bovina (este é o nome mais conhecido da doença, representada pela sigla IBR, em inglês, ou RIB, em português). A maioria dessas doenças é até mais grave do que aftosa, podendo, algumas delas, causar mortalidade próxima de 100%. No entando, elas não têm a mesma capacidade de disseminação que a febre aftosa. A diarréia viral bovina-doença das mucosas pode causar abortos ou produzir bezerros fracos. Para esta doença, existe vacina no Brasil, o que não acontece com a língua azul. Para esta enfermidade só existe vacina em outros países. Ela causa problemas reprodutivos nos animais, tem como sinais o surgimento de úlceras e a congestão das membranas mucosas dando um aspecto de coloração azulada a estas. Para a estomatite vesicular, doença que não se diferencia clinicamente da aftosa, existe vacina. Ela ocorre principalmente em cavalos e pode infectar humanos. Já para a febre catarral maligna, que provoca alta mortalidade no rebanho, não existe vacina. Entre os sintomas estão lesões erosivo-ulcerativas e também lesões oculares - sendo que estas últimas não ocorrem na Febre Aftosa. E rinotraqueíte infecciosa ou ceratoconjuntivite ocorre mais em animais que têm mais de seis meses. Provoca lesões erosivas e conjuntivite e pode levar as fêmeas a abortarem. Para essa doença existe vacina. Como explica Vanessa Felipe de Souza, pesquisadora da Embrapa Gado que Corte, para saber, com certeza, se o animal tem febre aftosa ou outra doença, é preciso fazer exames clínicos e complementares (laboratoriais). Um médico veterinário é o profissional certo para avaliar o estado de saúde do rebanho, providenciando um diagnóstico preciso.

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Bibliographic Details
Format: Gravações de som biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2008
Subjects:Diarréia viral bovina - doença das mucosas, Estomatite vesicular, Aftosa, Bovino, Rinotraqueite, Língua azul, Febre catarral,
Online Access:http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1015612
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Description
Summary:Extremamente contagiosa, a febre aftosa ataca várias espécies animais, sendo a bovina a mais suscetível. O tratamento, mesmo que sintomático, não é recomendado e os animais afetados devem ser eliminados para evitar a disseminação da doença. No caso dos bovinos, há outras doenças que podem ser confundidas com a febre aftosa, podendo confundir o pecuarista, uma vez que têm sintomas parecidos. Entre elas estão: a diarréia viral bovina-doença das mucosas, a língua azul, a estomatite vesicular, a febre catarral maligna e a rinotraqueíte infecciosa bovina (este é o nome mais conhecido da doença, representada pela sigla IBR, em inglês, ou RIB, em português). A maioria dessas doenças é até mais grave do que aftosa, podendo, algumas delas, causar mortalidade próxima de 100%. No entando, elas não têm a mesma capacidade de disseminação que a febre aftosa. A diarréia viral bovina-doença das mucosas pode causar abortos ou produzir bezerros fracos. Para esta doença, existe vacina no Brasil, o que não acontece com a língua azul. Para esta enfermidade só existe vacina em outros países. Ela causa problemas reprodutivos nos animais, tem como sinais o surgimento de úlceras e a congestão das membranas mucosas dando um aspecto de coloração azulada a estas. Para a estomatite vesicular, doença que não se diferencia clinicamente da aftosa, existe vacina. Ela ocorre principalmente em cavalos e pode infectar humanos. Já para a febre catarral maligna, que provoca alta mortalidade no rebanho, não existe vacina. Entre os sintomas estão lesões erosivo-ulcerativas e também lesões oculares - sendo que estas últimas não ocorrem na Febre Aftosa. E rinotraqueíte infecciosa ou ceratoconjuntivite ocorre mais em animais que têm mais de seis meses. Provoca lesões erosivas e conjuntivite e pode levar as fêmeas a abortarem. Para essa doença existe vacina. Como explica Vanessa Felipe de Souza, pesquisadora da Embrapa Gado que Corte, para saber, com certeza, se o animal tem febre aftosa ou outra doença, é preciso fazer exames clínicos e complementares (laboratoriais). Um médico veterinário é o profissional certo para avaliar o estado de saúde do rebanho, providenciando um diagnóstico preciso.