Monitoramento do ataque de pragas em cafeeiros no município de Lavras, MG, nos anos agrícolas 2011-2012 e 2012-2013 - Projeto SIMAFF.

No Brasil, os órgãos de pesquisa envolvidos com a cultura cafeeira sempre têm procurado investimentos para os avanços tecnológicos para a produção, qualidade e competitividade no mercado nacional e internacional. Nesse sentido, a EMBRAPA/Café vem coordenando um projeto cuja finalidade consiste em realizar o monitoramento agrometeorológico, fenológico e fitossanitário do café arábica nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que, essas informações serão disponibilizadas via internet no sistema denominado SIMAFF-Café. O SIMAFF-Café terá como principal função subsidiar os cafeicultores e/ou órgãos competentes quanto ao acompanhamento produtivo do cafeeiro, permitindo assim tomar decisões nesse agronegócio. Portanto, várias áreas de lavouras cafeeiras amostrais dos Estados envolvidos estão sendo constantemente monitoradas desde o início do projeto (novembro/2011). Especificamente para Lavras, MG, região Sul do Estado, quanto à ocorrência de pragas do cafeeiro, acompanhou-se, mensalmente, nos anos agrícolas 2011-2012 e 2012-2013, os respectivos ataques do ácaro, bicho mineiro e broca do fruto, para cada ano agrícola na fazenda denominada ?Macaco?. O acompanhamento do ataque de pragas, como também para doenças, auxilia o produtor na tomada de decisões quanto ao controle e até mesmo no manejo nutricional da lavoura. A escolha dos talhões atendeu à metodologia da Fundação PROCAFÉ sediada em Varginha, MG e adotada como padrão pelo SIMAFF. Foram selecionadas duas variedades Catuaí (CT) e Icatu (IC). Não houve diferenças significativas em função do espaçamento e carga nos índices de infestação do bicho mineiro, ácaro e broca. O Catuaí foi mais infestado que o Icatú, com exceção da broca, sendo para o bicho mineiro de 2,73% em 2011/2012 e 2,29% em 2012/2013 no Catuaí contra 2,30% e 1,71% no Icatú, respectivamente. Seguindo a ordem, para o ácaro foi de 2,52% e 1,19% contra 1,88% e 1,04%. Para a broca o Icatú apresentou índice médio superior ao do Catuaí. O número de folhas infestadas apresentou valores abaixo do normal para o bicho mineiro e para o ácaro, somente para a broca os valores foram acima do normal.

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Bibliographic Details
Main Authors: MOREIRA, R. V., CENTURION, L., MEIRELES, E. J. L., SOLER, W. R., VOLPATO, M. M. L., FERREIRA, A. L. S., ALVES, R. C. P., CARVALHO, L. G. de, MIRANDA, W. L.
Other Authors: RODRIGO VICTOR MOREIRA, Bolsista PIBIC/CNPq/UFLA; LUCAS CENTURION, Bolsista Consórico Pesquisa Café; ELZA JACQUELINE LEITE MEIRELES, SAPC; WESLEY RICHARD SOLER, Bosista PIBIC/FAPEMIG/UFLA; MARGARETE MARIN LORDELO VOLPATO, EPAMIG; ANA LUIZA SANTOS FERREIRA, UFLA; RAFAELLA CHRISTINA PARREIRA ALVES, UFLA; LUIZ GONSAGA CARVALHO, CNPq; WEZER LISMAR MIRANDA, Bolsista CAPES.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2014-01-08
Subjects:Praga do cafeeiro, Monitoamento fitossanitário, Coffea arabica L.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/975287
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Summary:No Brasil, os órgãos de pesquisa envolvidos com a cultura cafeeira sempre têm procurado investimentos para os avanços tecnológicos para a produção, qualidade e competitividade no mercado nacional e internacional. Nesse sentido, a EMBRAPA/Café vem coordenando um projeto cuja finalidade consiste em realizar o monitoramento agrometeorológico, fenológico e fitossanitário do café arábica nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, sendo que, essas informações serão disponibilizadas via internet no sistema denominado SIMAFF-Café. O SIMAFF-Café terá como principal função subsidiar os cafeicultores e/ou órgãos competentes quanto ao acompanhamento produtivo do cafeeiro, permitindo assim tomar decisões nesse agronegócio. Portanto, várias áreas de lavouras cafeeiras amostrais dos Estados envolvidos estão sendo constantemente monitoradas desde o início do projeto (novembro/2011). Especificamente para Lavras, MG, região Sul do Estado, quanto à ocorrência de pragas do cafeeiro, acompanhou-se, mensalmente, nos anos agrícolas 2011-2012 e 2012-2013, os respectivos ataques do ácaro, bicho mineiro e broca do fruto, para cada ano agrícola na fazenda denominada ?Macaco?. O acompanhamento do ataque de pragas, como também para doenças, auxilia o produtor na tomada de decisões quanto ao controle e até mesmo no manejo nutricional da lavoura. A escolha dos talhões atendeu à metodologia da Fundação PROCAFÉ sediada em Varginha, MG e adotada como padrão pelo SIMAFF. Foram selecionadas duas variedades Catuaí (CT) e Icatu (IC). Não houve diferenças significativas em função do espaçamento e carga nos índices de infestação do bicho mineiro, ácaro e broca. O Catuaí foi mais infestado que o Icatú, com exceção da broca, sendo para o bicho mineiro de 2,73% em 2011/2012 e 2,29% em 2012/2013 no Catuaí contra 2,30% e 1,71% no Icatú, respectivamente. Seguindo a ordem, para o ácaro foi de 2,52% e 1,19% contra 1,88% e 1,04%. Para a broca o Icatú apresentou índice médio superior ao do Catuaí. O número de folhas infestadas apresentou valores abaixo do normal para o bicho mineiro e para o ácaro, somente para a broca os valores foram acima do normal.