Manejo da irrigação no feijoeiro cultivado em plantio direto.

Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de se avaliar três formas de manejar a irrigação do feijoeiro. A cultivar de feijão preto BRS Supremo foi submetida ao manejo da irrigação por tensiometria, tanque Classe A e Penman-Monteith. Avaliaram-se a produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos, altura da planta, lâmina total e eficiência de uso da água. O método do tanque propiciou a maior lâmina acumulada e a maior frequência de irrigação. A lâmina total estimada por tensiometria foi 29,7 e 17,8% menor que a estimada pelos métodos do tanque e de Penman-Monteith, respectivamente. Houve diferenças significativas quanto à produtividade de grãos, número de grãos por vagem e altura da planta. O método do tanque propiciou a obtenção de maiores produtividades enquanto o método da tensiometria levou à economia de água de irrigação ocorrendo, no entanto, redução da produtividade. Plantas de feijoeiro submetidas a déficit hídrico de 21 e 37%, respectivamente, nas fases vegetativa e reprodutiva tiveram sua produtividade reduzida em 29%. Déficit hídrico de 22% na fase reprodutiva reduziu a produtividade do feijoeiro em 15%. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência do uso da água.

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Bibliographic Details
Main Authors: CUNHA, P. C. R. da, SILVEIRA, P. M. da, NASCIMENTO, J. L. do, ALVES JÚNIOR, J.
Other Authors: PAULO CÉSAR RIBEIRO DA CUNHA, INSTITUTO FEDERAL GOIANO, URUTAÍ-GO; PEDRO MARQUES DA SILVEIRA, CNPAF; JORGE LUIZ DO NASCIMENTO, UFG; JOSÉ ALVES JÚNIOR, UFG.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2013-07-08
Subjects:Tanque Classe A, Feijão, Phaseolus vulgaris, Plantio direto, Irrigação,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/961622
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Summary:Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de se avaliar três formas de manejar a irrigação do feijoeiro. A cultivar de feijão preto BRS Supremo foi submetida ao manejo da irrigação por tensiometria, tanque Classe A e Penman-Monteith. Avaliaram-se a produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos, altura da planta, lâmina total e eficiência de uso da água. O método do tanque propiciou a maior lâmina acumulada e a maior frequência de irrigação. A lâmina total estimada por tensiometria foi 29,7 e 17,8% menor que a estimada pelos métodos do tanque e de Penman-Monteith, respectivamente. Houve diferenças significativas quanto à produtividade de grãos, número de grãos por vagem e altura da planta. O método do tanque propiciou a obtenção de maiores produtividades enquanto o método da tensiometria levou à economia de água de irrigação ocorrendo, no entanto, redução da produtividade. Plantas de feijoeiro submetidas a déficit hídrico de 21 e 37%, respectivamente, nas fases vegetativa e reprodutiva tiveram sua produtividade reduzida em 29%. Déficit hídrico de 22% na fase reprodutiva reduziu a produtividade do feijoeiro em 15%. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência do uso da água.