Identificação molecular de Pestalotiopsis theae associado à palma de óleo.
A palma de óleo é umas das principais culturas do Estado do Pará, e que se encontra em franca expansão. Muitos fungos saprofíticos, fitopatogênicos e endofíticos podem ser encontrados nesta cultura. Durante a investigação de fitopatógenos nesta cultura verificou-se a presença de alguns fungos provenientes de palmas de óleo. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de identificar uma dessas espécies de fungo por meio do PCR, seguido do sequenciamento nucleotídico. Para isso, tecidos de folhas de palma de óleo que apresentavam necrose e de estipe foram plaqueados em meio ágar-água. Posteriormente, os fungos foram repicados para meio BDA e mantidos a temperatura ambiente. Após 10 dias, dois isolados fúngicos tiveram seu DNA extraído para realização do PCR utilizando os primers ITS4 e ITS5. Os produtos do PCR foram sequenciados e avaliados via programas Blast e ClustalW, onde se verificou identidade de 99 a 100% com vários acessos de Pestalotiopsis theae. Os isolados foram mantidos na micoteca do Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental para futuros estudos de patogenicidade e dos seus compostos bioativos. Este foi o primeiro relato de P. theae em palma de óleo no Brasil.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2013-02-21
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Subjects: | Palma de óleo, Prospecção, Elaeis guineensis Jacq., Fungo., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/950408 |
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Summary: | A palma de óleo é umas das principais culturas do Estado do Pará, e que se encontra em franca expansão. Muitos fungos saprofíticos, fitopatogênicos e endofíticos podem ser encontrados nesta cultura. Durante a investigação de fitopatógenos nesta cultura verificou-se a presença de alguns fungos provenientes de palmas de óleo. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de identificar uma dessas espécies de fungo por meio do PCR, seguido do sequenciamento nucleotídico. Para isso, tecidos de folhas de palma de óleo que apresentavam necrose e de estipe foram plaqueados em meio ágar-água. Posteriormente, os fungos foram repicados para meio BDA e mantidos a temperatura ambiente. Após 10 dias, dois isolados fúngicos tiveram seu DNA extraído para realização do PCR utilizando os primers ITS4 e ITS5. Os produtos do PCR foram sequenciados e avaliados via programas Blast e ClustalW, onde se verificou identidade de 99 a 100% com vários acessos de Pestalotiopsis theae. Os isolados foram mantidos na micoteca do Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental para futuros estudos de patogenicidade e dos seus compostos bioativos. Este foi o primeiro relato de P. theae em palma de óleo no Brasil. |
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