Avaliação de parâmetros bioquímicos da interação entre Mycosphaerella fijiensis e Musa sp.

A bananeira é uma fruteira com grande valor comercial, sendo de fácil adaptação somente em regiões tropicais. Entretanto, esta cultura sofre o ataque de uma doença conhecida como sigatoka negra tendo como agente causal o fungo Mycosphaerella fijiensis. Esta doença pode causar prejuízos de até 100% na produção e, depois de instalada, provoca aumento significativo nos custos de produção, pois serão necessárias mais de trinta aplicações de produto químico por ano, trazendo impactos econômicos e ambientais. Para se defenderem do ataque de fitopatógenos, as plantas estão utilizam defesas constitutivas, naturalmente presentes na planta, funcionando como barreiras físicas, tais como a cutícula e os tricomas, e barreiras químicas, incluindo os inibidores de proteases e fenóis, e as defesas induzidas, como as PR-Proteínas e enzimas ligadas as estresse oxidativo. Este trabalho relata as avaliações bioquímicas decorrentes da interação entre o fungo M. fijiensis e Musa sp., demonstrando os níveis de atividades de enzimas ligadas ao mecanismo de defesa da bananeira, tais como peroxidase, ascorbato peroxidase, catalase, fenilalanina amônia liase. Os resultados obtidos indicam a participação destas enzimas no mecanismo de defesa da bananeira contra o fungo M. fijiensis.

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Bibliographic Details
Main Authors: LIMA, R. F. de, FERNANDES, C. de F., VIEIRA JUNIOR, J. R.
Other Authors: Raize Ferraz de Lima, Bolsista CNPq, Embrapa Rondônia; CLEBERSON DE FREITAS FERNANDES, CPAF-RO; JOSE ROBERTO VIEIRA JUNIOR, CPAF-RO.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2012-03-06T11:11:11Z
Subjects:PR-Proteínas, Bananeira., Mycosphaerella Fijiensis, Sigatoka Negra.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/917717
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Summary:A bananeira é uma fruteira com grande valor comercial, sendo de fácil adaptação somente em regiões tropicais. Entretanto, esta cultura sofre o ataque de uma doença conhecida como sigatoka negra tendo como agente causal o fungo Mycosphaerella fijiensis. Esta doença pode causar prejuízos de até 100% na produção e, depois de instalada, provoca aumento significativo nos custos de produção, pois serão necessárias mais de trinta aplicações de produto químico por ano, trazendo impactos econômicos e ambientais. Para se defenderem do ataque de fitopatógenos, as plantas estão utilizam defesas constitutivas, naturalmente presentes na planta, funcionando como barreiras físicas, tais como a cutícula e os tricomas, e barreiras químicas, incluindo os inibidores de proteases e fenóis, e as defesas induzidas, como as PR-Proteínas e enzimas ligadas as estresse oxidativo. Este trabalho relata as avaliações bioquímicas decorrentes da interação entre o fungo M. fijiensis e Musa sp., demonstrando os níveis de atividades de enzimas ligadas ao mecanismo de defesa da bananeira, tais como peroxidase, ascorbato peroxidase, catalase, fenilalanina amônia liase. Os resultados obtidos indicam a participação destas enzimas no mecanismo de defesa da bananeira contra o fungo M. fijiensis.