Seleção de clones de Brachiaria ruziziensis tolerantes ao alumínio em solução nutritiva.
A maioria dos solos destinados à produção vegetal apresenta baixa fertilidade e problemas de elevada acidez e toxidez por alumínio, contribuindo para a redução da produtividade das culturas. No caso das forrageiras, que normalmente ocupam áreas marginais ou não recebem as correções devidas, esse problema é aumentado. A B. ruziziensis está entre as principais espécies de braquiária cultivadas no Brasil e é a única sexual e diplóide, possibilitando geração de variabilidade e seleção dos melhores materiais. O objetivo desse trabalho foi verificar a existência de variabilidade genética para a tolerância ao alumínio entre clones de B. ruziziensis cultivadas em solução nutritiva. Foram avaliados 49 clones, juntamente com as cultivares Comum (B. ruziziensis), Basilisk (B. decumbens) e Marandu (B. brizantha), utilizadas como testemunhas, em delineamento de blocos casualisados, com três repetições e parcelas de uma planta/vaso. As mudas produzidas foram cultivadas em solução nutritiva, com adição de alumínio na concentração de 60 ppm. Procedeu-se a avaliação das plantas cerca de 30 dias após a adição do alumínio. Foram verificadas diferenças significativas para o incremento da parte aérea e do número de perfilhos, evidenciando a existência de variabilidade entre os clones de B. ruziziensis para a tolerância ao alumínio. Os resultados observados nesse trabalho mostram a possibilidade de identificação e seleção de genótipos de B. ruziziensis tolerantes/resistentes ao alumínio, com melhor adaptação aos solos ácidos vastamente encontrados no Brasil.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo em anais e proceedings biblioteca |
Language: | por |
Published: |
2010-04-26
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Subjects: | Genética Vegetal, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/711839 |
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Summary: | A maioria dos solos destinados à produção vegetal apresenta baixa fertilidade e problemas de elevada acidez e toxidez por alumínio, contribuindo para a redução da produtividade das culturas. No caso das forrageiras, que normalmente ocupam áreas marginais ou não recebem as correções devidas, esse problema é aumentado. A B. ruziziensis está entre as principais espécies de braquiária cultivadas no Brasil e é a única sexual e diplóide, possibilitando geração de variabilidade e seleção dos melhores materiais. O objetivo desse trabalho foi verificar a existência de variabilidade genética para a tolerância ao alumínio entre clones de B. ruziziensis cultivadas em solução nutritiva. Foram avaliados 49 clones, juntamente com as cultivares Comum (B. ruziziensis), Basilisk (B. decumbens) e Marandu (B. brizantha), utilizadas como testemunhas, em delineamento de blocos casualisados, com três repetições e parcelas de uma planta/vaso. As mudas produzidas foram cultivadas em solução nutritiva, com adição de alumínio na concentração de 60 ppm. Procedeu-se a avaliação das plantas cerca de 30 dias após a adição do alumínio. Foram verificadas diferenças significativas para o incremento da parte aérea e do número de perfilhos, evidenciando a existência de variabilidade entre os clones de B. ruziziensis para a tolerância ao alumínio. Os resultados observados nesse trabalho mostram a possibilidade de identificação e seleção de genótipos de B. ruziziensis tolerantes/resistentes ao alumínio, com melhor adaptação aos solos ácidos vastamente encontrados no Brasil. |
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