Estado da arte e potencial do babaçu para a agroenergia.

O babaçu pertence á famíla Palmae (Arecacea) tribo Attaleeae da subfamília Cocosoideae. Essa tribo possui os gêneros Attalea, Scheelea, Orbignya, Maximiliana e Markleya, cujas espécies fornecem amêndoas, muitas comercializadas indistintamente como babaçu. Entretanto, nas regiões de maior exploração econômica (Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás e Mato-Grosso). A curto prazo deve-se encetar ações visando a preservação dos maciços espontâneos ainda existentes, via sua valoração, vez que essa é a única forma de estancar a substituição dos babaçuais por explorações de maior resposta econômica como a pecuária de corte e o cultivo de grãos. Essa valoração deve priorizar o aproveitamento integral do fruto, utilizando as experiências existentes com destaque para a oferta do endocarpo bruto ou na forma de carvão para a siderurgia, e o óleo para a produção de biodiesel, inclusive com a inserção do óleo de babaçu no Programa "Selo Combustível Social " do Governo Federal. A médio e longo prazo, não se pode fugir do objetivo estratégico de cultivar o babaçu de forma racional e para isso, será necessário investir maciçamente em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

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Main Author: ARAÚJO, E. C. E.
Other Authors: Eugênio Celso Emérito Araújo, Embrapa Meio-Norte.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2008-08-20
Subjects:Agroenergia., Babaçu., biodiesel.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/70166
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Description
Summary:O babaçu pertence á famíla Palmae (Arecacea) tribo Attaleeae da subfamília Cocosoideae. Essa tribo possui os gêneros Attalea, Scheelea, Orbignya, Maximiliana e Markleya, cujas espécies fornecem amêndoas, muitas comercializadas indistintamente como babaçu. Entretanto, nas regiões de maior exploração econômica (Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás e Mato-Grosso). A curto prazo deve-se encetar ações visando a preservação dos maciços espontâneos ainda existentes, via sua valoração, vez que essa é a única forma de estancar a substituição dos babaçuais por explorações de maior resposta econômica como a pecuária de corte e o cultivo de grãos. Essa valoração deve priorizar o aproveitamento integral do fruto, utilizando as experiências existentes com destaque para a oferta do endocarpo bruto ou na forma de carvão para a siderurgia, e o óleo para a produção de biodiesel, inclusive com a inserção do óleo de babaçu no Programa "Selo Combustível Social " do Governo Federal. A médio e longo prazo, não se pode fugir do objetivo estratégico de cultivar o babaçu de forma racional e para isso, será necessário investir maciçamente em pesquisa, desenvolvimento e inovação.