Inimigos naturais em horta agroecológica no município de Parnaíba, Piauí, Brasil.
Para alternativas mais sustentáveis de manejo de pragas é preciso incorporar outros níveis hierárquicos de análise, tais como as comunidades de insetos e seu papel ecológico, havendo necessidade de treinamento de técnicos e estudantes dentro deste novo paradigma. Para tanto foi implementada uma horta agroecológica com corredores de vegetação natural na Embrapa Meio-Norte/UEP Parnaíba para estudos envolvendo caracterização de plantas espontâneas e inimigos naturais, visando compreender o papel da biodiversidade local no manejo de pragas. Foram registrados potenciais predadores pertencentes às famílias Reduviidae (Hemiptera), Syrphidae (Diptera), Vespidae (Hymenoptera), Coccinelidae e Carabidae (Coleoptera). Em relação às aranhas, foram registradas espécies das famílias Araneidae, Salticidae, Oxyopidae e Thomisidae. Embora os dados refiram-se a um número muito pequeno de coletas, restritas a um período curto de tempo, observou-se ausência de inimigos naturais da família Staphylinidae e parasitóides da Ordem Hymenoptera, registrados para cultivo de alface no sul do Brasil, onde, por outro lado, não foi registrada presença de reduvídeos e vespídeos.
Main Authors: | , , , , , , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo em anais e proceedings biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2008-03-13
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Subjects: | Planta espontânea, Barreira vegetal, Agroecologia, Inimigo Natural, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/69519 |
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Summary: | Para alternativas mais sustentáveis de manejo de pragas é preciso incorporar outros níveis hierárquicos de análise, tais como as comunidades de insetos e seu papel ecológico, havendo necessidade de treinamento de técnicos e estudantes dentro deste novo paradigma. Para tanto foi implementada uma horta agroecológica com corredores de vegetação natural na Embrapa Meio-Norte/UEP Parnaíba para estudos envolvendo caracterização de plantas espontâneas e inimigos naturais, visando compreender o papel da biodiversidade local no manejo de pragas. Foram registrados potenciais predadores pertencentes às famílias Reduviidae (Hemiptera), Syrphidae (Diptera), Vespidae (Hymenoptera), Coccinelidae e Carabidae (Coleoptera). Em relação às aranhas, foram registradas espécies das famílias Araneidae, Salticidae, Oxyopidae e Thomisidae. Embora os dados refiram-se a um número muito pequeno de coletas, restritas a um período curto de tempo, observou-se ausência de inimigos naturais da família Staphylinidae e parasitóides da Ordem Hymenoptera, registrados para cultivo de alface no sul do Brasil, onde, por outro lado, não foi registrada presença de reduvídeos e vespídeos. |
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