Viabilidade agronômica de consórcios entre cebola e alface no sistema orgânico de produção.

Foram comparados três consórcios de cebola (cv. Alfa Tropical) e alface (cv. Regina 2000), variando o intervalo de tempo entre transplantios de cada espécie para o campo. O experimento, no delineamento de blocos casualizados, constou dos tratamentos monocultivos de cebola e de alface e três consórcios entre as olerícolas, em seis repetições, mantendo-se o espaçamento da cebola e transplantando- se a alface no mesmo dia, 15 dias e 30 dias depois da cebola. A alface ocupou as entrelinhas alternadas da cebola, representando, em todos os consórcios, metade da densidade populacional do respectivo monocultivo. Com exceção do último tratamento (alface 30 dias após a cebola), os consórcios mostraram-se vantajosos em termos de elevação de renda por unidade de área cultivada. A introdução da alface não reduziu a produtividade da cebola, em bulbos de padrão comercial e o crescimento da folhosa foi comparável ao do seu monocultivo. Os índices de equivalência de área confirmaram a viabilidade do cultivo consorciado, o qual, a par do adequado desempenho agronômico, possibilita um melhor aproveitamento de insumos e serviços no manejo orgânico adotado.

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Bibliographic Details
Main Authors: PAULA, P. D. de, GUERRA, J. G. M., RIBEIRO, R. de L. D., CESAR, M. N. Z., POLIDORO, J. C.
Other Authors: PATRICIA D. DE PAULA, UFRRJ; JOSE GUILHERME MARINHO GUERRA, CNPAB; RAUL DE L. D. RIBEIRO, UFRRJ; MARCIUS NEI Z. CESAR, IDATERRA-MS; JOSE CARLOS POLIDORO, CNPS.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2009-12-09
Subjects:Agricultura Orgânica, Allium Cepa, Lactuca Sativa,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/577571
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Summary:Foram comparados três consórcios de cebola (cv. Alfa Tropical) e alface (cv. Regina 2000), variando o intervalo de tempo entre transplantios de cada espécie para o campo. O experimento, no delineamento de blocos casualizados, constou dos tratamentos monocultivos de cebola e de alface e três consórcios entre as olerícolas, em seis repetições, mantendo-se o espaçamento da cebola e transplantando- se a alface no mesmo dia, 15 dias e 30 dias depois da cebola. A alface ocupou as entrelinhas alternadas da cebola, representando, em todos os consórcios, metade da densidade populacional do respectivo monocultivo. Com exceção do último tratamento (alface 30 dias após a cebola), os consórcios mostraram-se vantajosos em termos de elevação de renda por unidade de área cultivada. A introdução da alface não reduziu a produtividade da cebola, em bulbos de padrão comercial e o crescimento da folhosa foi comparável ao do seu monocultivo. Os índices de equivalência de área confirmaram a viabilidade do cultivo consorciado, o qual, a par do adequado desempenho agronômico, possibilita um melhor aproveitamento de insumos e serviços no manejo orgânico adotado.