Avaliação química e biológica da proteína do grão em cultivares de milho de alta qualidade protéica.

Cultivares de milho de alta qualidade protéica (QPM) desenvolvidos pela Embrapa Milho e Sorgo foram avaliados quanto ao conteúdo de aminoácidos essenciais e aproveitamento biológico da proteína, em ratos Wistar machos, recém-desmamados. Sete grupos de seis animais foram mantidos durante dez dias sob condições ambientais padronizadas, recebendo cada grupo uma das seguintes rações: a) controle a 10% e a 7% de proteína (caseína), b) aprotéica, c) experimentais com milho a 7% de proteína (QPM amarelo - BR 473, QPM branco - BR 451 e milho comum - BR 136), d) mistura arroz-feijão a 10% de proteína (1:1 em base protéica). A qualidade protéica do milho BR 473 foi semelhante à do milho BR 451 e significativamente superior (p<O,05) à do milho BR 136, segundo os índices NPR (Net Protein Ratio- 3,37; 3,54 e 2,58, respectivamente para BR 473, BR 451 e BR 136) e NPU (Net Protein Utilization - 56%,58% e 43%, respectivamente). Os milhos QPM possuem valor protéico elevado (média de 83% em relação à proteína de referência), similar ao da mistura arroz-feijão, constituindo-se em alimentos promissores para uso em programas de combate à desnutrição no Brasil, em especial para crianças de baixa renda.

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Bibliographic Details
Main Authors: NAVES, M. M. V., SILVA, M. S., CERQUEIRA, F. M., PAES, M. C. D.
Other Authors: MARIA CRISTINA DIAS PAES, CNPMS.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2011-04-10T11:11:11Z
Subjects:QPM, Qualidade proteica, Valor proteico, Quality protein maize., Milho, Proteína., corn, protein value.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/488377
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Description
Summary:Cultivares de milho de alta qualidade protéica (QPM) desenvolvidos pela Embrapa Milho e Sorgo foram avaliados quanto ao conteúdo de aminoácidos essenciais e aproveitamento biológico da proteína, em ratos Wistar machos, recém-desmamados. Sete grupos de seis animais foram mantidos durante dez dias sob condições ambientais padronizadas, recebendo cada grupo uma das seguintes rações: a) controle a 10% e a 7% de proteína (caseína), b) aprotéica, c) experimentais com milho a 7% de proteína (QPM amarelo - BR 473, QPM branco - BR 451 e milho comum - BR 136), d) mistura arroz-feijão a 10% de proteína (1:1 em base protéica). A qualidade protéica do milho BR 473 foi semelhante à do milho BR 451 e significativamente superior (p<O,05) à do milho BR 136, segundo os índices NPR (Net Protein Ratio- 3,37; 3,54 e 2,58, respectivamente para BR 473, BR 451 e BR 136) e NPU (Net Protein Utilization - 56%,58% e 43%, respectivamente). Os milhos QPM possuem valor protéico elevado (média de 83% em relação à proteína de referência), similar ao da mistura arroz-feijão, constituindo-se em alimentos promissores para uso em programas de combate à desnutrição no Brasil, em especial para crianças de baixa renda.