Reducao da qualidade da semente de soja pelo transporte rodoviario.
- O presente experimento teve corro objetivo determinar os efeitos do transporte rodoviário convencional sobre a qualidade da semente de soja. Vinte e quatro lotes de sementes de soja produzidos em 1991 e dez produzidos em 1992, na região de Luiziânia, GO, foram transportados por 1.500 Km em caminhões convencionais até Mutum, MS. O transporte foi realizado durante o mês de outubro, época de elevadas temperaturas e chuvas freqüentes. O tempo de transporte variou de um a seis dias. Amostras de sementes foram coletadas de cada lote antes e após o transporte, e encaminhadas ao LAS do CNPSo. As amostras foram sul-xnetidas às análises de germinação padrão, tetrazÓlio completo, envelheci menta precoce e sanidade. A qualidade das sementes antes do embarque em Luiziânia foi comparada com a obtida após a chegada em Mutum , sendo constatadas reduções significativas de qualidade par 3 todos os parâmetros analisados . Tais reduções devem-se a incrementas nos Índices de deterioração por umid-ª. de (em ambos os anos) e danos mecânicos (apenas em 1991). Tais fatos são atribuídos ao transporte em caminhões não apropriados ao transporte de sementes, uma vez que os compartimentos de carga não são climatizados. Nesta situação, a Única proteção propiciada às sementes vem da cobertura de lona impermeável à água, ficando as sementes expostas às condições desfavoráveis de altas temperaturas e umidade relativa do ar, que normalmente ocorrem no mês de outubro, quando o transporte ocorreu. Reações substanciais de qualidade foram observadas em alguns lotes de sementes,sendo constatadas quedas de até 20,5% na germinação padrão .Os resultados aqui relatados justificam a utilização de compartimentos de carga climatizados, que, sem dúvidas, preservarão a qualidade das sementes de soja durante o transporte por longas distâncias.
| Main Authors: | , , , , |
|---|---|
| Other Authors: | |
| Format: | Artigo de periódico biblioteca |
| Language: | pt_BR por |
| Published: |
1993-08-20
|
| Subjects: | Sanidade, Brasil, Soybean, Quality, Seed, Tetrazolium test., Qualidade, Semente, Teste de Tetrazólio, Soja., Brazil., |
| Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/444625 |
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| Summary: | - O presente experimento teve corro objetivo determinar os efeitos do transporte rodoviário convencional sobre a qualidade da semente de soja. Vinte e quatro lotes de sementes de soja produzidos em 1991 e dez produzidos em 1992, na região de Luiziânia, GO, foram transportados por 1.500 Km em caminhões convencionais até Mutum, MS. O transporte foi realizado durante o mês de outubro, época de elevadas temperaturas e chuvas freqüentes. O tempo de transporte variou de um a seis dias. Amostras de sementes foram coletadas de cada lote antes e após o transporte, e encaminhadas ao LAS do CNPSo. As amostras foram sul-xnetidas às análises de germinação padrão, tetrazÓlio completo, envelheci menta precoce e sanidade. A qualidade das sementes antes do embarque em Luiziânia foi comparada com a obtida após a chegada em Mutum , sendo constatadas reduções significativas de qualidade par 3 todos os parâmetros analisados . Tais reduções devem-se a incrementas nos Índices de deterioração por umid-ª. de (em ambos os anos) e danos mecânicos (apenas em 1991). Tais fatos são atribuídos ao transporte em caminhões não apropriados ao transporte de sementes, uma vez que os compartimentos de carga não são climatizados. Nesta situação, a Única proteção propiciada às sementes vem da cobertura de lona impermeável à água, ficando as sementes expostas às condições desfavoráveis de altas temperaturas e umidade relativa do ar, que normalmente ocorrem no mês de outubro, quando o transporte ocorreu. Reações substanciais de qualidade foram observadas em alguns lotes de sementes,sendo constatadas quedas de até 20,5% na germinação padrão .Os resultados aqui relatados justificam a utilização de compartimentos de carga climatizados, que, sem dúvidas, preservarão a qualidade das sementes de soja durante o transporte por longas distâncias. |
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