Lixiviação de cálcio, magnésio e potássio em colunas de um Latossolo vermelho distrófico argiloso de Rio Verde-GO em resposta a doses de óxido de magnésio combinadas com gesso.

O estudo da movimentação de nutrientes no solo é fundamental para nortear a correção do solo, para favorecer maiores produtividades das culturas. Resssalta-se que é interessante não se ter uma correção do solo somente superficial, mas também condicionando o perfil até a profundidade que alcançam as raízes absorventes de nutrientes. Por outro lado, se a translocação de nutrientes for elevada podem avançar além da profundidade das raízes e serem perdidos por lixiviação. Diante do exposto o presente trabalho objetivou avaliar a lixiviação de cálcio, magnésio e potássio em colunas de solo em resposta a aplicação de calcário e a combinação de gesso e óxido de magnésio. O ensaio em colunas de PVC foi conduzido no laboratório na Embrapa Solos, segundo um delineamento de blocos casualizados e um arranjo fatorial 1x1x3+2+1, correspondendo a um solo: Latossolo Vermelho ditrófico argiloso de Rio Verde - GO, uma proporção de magnesita:gesso (1:1), três doses dessa combinação (referente à soma de Ca2+ e de Mg2+ equivalente a 2,0; 4,0 e 8,0 cmolc /dm3 de solo (15, 30 e 45 kg/há de óxido de magnésio) e mais três tratamentos testemunha, (dois solos adicionados de calcário dolomítico 82,70% de PRNT, elevando a saturação de bases para 60%) recomendada pela Comissão de fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais (1999), e uma amostra do solo sem nenhuma aplicação de corretivos, com três repetições. Nos tratamentos com gesso e magnesita foram incorporados a uma profundidade de 0-5 cm, simulando uma correção num manejo com plantio direto. As testemunhas com calcário possuem duas profundidades, 0-5 e 0-20 cm, simulando correção no plantio direto e convencional respectivamente. O solo recebeu aplicação de água para atingir 70% da capacidade de campo em seguida as colunas foram incubadas. Após esse período iniciou-se uma simulação de chuva com volumes correspondentes ao mês de maior intensidade de precipitação das duas regiões, sendo aplicado um volume de água destilada de 204 mL nas colunas do solo de Rio Verde/GO (RV). Sendo que dividiu-se em 12 aplicações, sendo realizadas 3 aplicações por semana durante o período de 1 mês. O lixiviado foi coletado no dia seguinte as recargas, sendo retirada amostra para análises de cálcio, magnésio e potássio, por titulação com EDTA para os dois primeiros e fotometria de chama para o potássio conforme Embrapa (1997). A perda total de cátions no lixiviado foi calculada somando-se a concentração das 12 coletas, e fazendo-se em seguida a média das três repetições.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: MATOS, T. S., CIRQUEIRA, A. O., DONAGEMMA, G. K., POLIDORO, J. C.
Other Authors: TALITA S. MATOS, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO; A. O. CIRQUEIRA; GUILHERME KANGUSSU DONAGEMMA, CNPS; JOSE CARLOS POLIDORO, CNPS.
Format: Artigo em anais e proceedings biblioteca
Language:por
Published: 2008-01-25
Subjects:Lixiviação, Transporte, Solo, Cálcio, Magnésio, Potássio,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/339347
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:O estudo da movimentação de nutrientes no solo é fundamental para nortear a correção do solo, para favorecer maiores produtividades das culturas. Resssalta-se que é interessante não se ter uma correção do solo somente superficial, mas também condicionando o perfil até a profundidade que alcançam as raízes absorventes de nutrientes. Por outro lado, se a translocação de nutrientes for elevada podem avançar além da profundidade das raízes e serem perdidos por lixiviação. Diante do exposto o presente trabalho objetivou avaliar a lixiviação de cálcio, magnésio e potássio em colunas de solo em resposta a aplicação de calcário e a combinação de gesso e óxido de magnésio. O ensaio em colunas de PVC foi conduzido no laboratório na Embrapa Solos, segundo um delineamento de blocos casualizados e um arranjo fatorial 1x1x3+2+1, correspondendo a um solo: Latossolo Vermelho ditrófico argiloso de Rio Verde - GO, uma proporção de magnesita:gesso (1:1), três doses dessa combinação (referente à soma de Ca2+ e de Mg2+ equivalente a 2,0; 4,0 e 8,0 cmolc /dm3 de solo (15, 30 e 45 kg/há de óxido de magnésio) e mais três tratamentos testemunha, (dois solos adicionados de calcário dolomítico 82,70% de PRNT, elevando a saturação de bases para 60%) recomendada pela Comissão de fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais (1999), e uma amostra do solo sem nenhuma aplicação de corretivos, com três repetições. Nos tratamentos com gesso e magnesita foram incorporados a uma profundidade de 0-5 cm, simulando uma correção num manejo com plantio direto. As testemunhas com calcário possuem duas profundidades, 0-5 e 0-20 cm, simulando correção no plantio direto e convencional respectivamente. O solo recebeu aplicação de água para atingir 70% da capacidade de campo em seguida as colunas foram incubadas. Após esse período iniciou-se uma simulação de chuva com volumes correspondentes ao mês de maior intensidade de precipitação das duas regiões, sendo aplicado um volume de água destilada de 204 mL nas colunas do solo de Rio Verde/GO (RV). Sendo que dividiu-se em 12 aplicações, sendo realizadas 3 aplicações por semana durante o período de 1 mês. O lixiviado foi coletado no dia seguinte as recargas, sendo retirada amostra para análises de cálcio, magnésio e potássio, por titulação com EDTA para os dois primeiros e fotometria de chama para o potássio conforme Embrapa (1997). A perda total de cátions no lixiviado foi calculada somando-se a concentração das 12 coletas, e fazendo-se em seguida a média das três repetições.