Produtividade e valor nutritivo das frações forrageiras da erva-sal (Atriplex nummularia) irrigada com quatro diferentes volumes de efluentes da criação de tilápia em água salobra.

Avaliou-se a produtividade e o valor nutritivo da erva sal cultivada sob irrigação de quatro volumes de efluentes oriundos de viveiros de criação de tilápia (Oreochromis sp.), cuja salinidade média durante o cultivo foi de 8,29 dS m-l. O delíneamento experimental foi de blocos ao acaso com quatrO tratamentos e três repetições. Os tratamentos de 75, 150, 225 e 300 litros de efluente por planta foram aplicados semanalmente. Os diferentes volumes de água influenciaram a produtividade de matéria seca, mas não influenciaram a composição químico-bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca em qualquer dos componentes da planta. Os teores de minerais (MM) mostraram-se elevados nas folhas, requerendo assim, cuidados com dietas contendo alta proporção de folhas de erva sal, a ponto de não permitir que teores elevados de sais sejam comprometedores do consumo animal. O teor de proteína bruta e digestibilidade ín vítro da matéria seca médio dos tratamentos para as folhas foi de 15,1 e 67,9%, respectivamente. Ramos e Caules apresentaram elevados teores de FDN e FDA e baixos valores de DIVMS. Independente do nível de água aplicado, a erva sal mostrou características forrageiras desejável, que podem ainda ser melhoradas com práticas de manejo voltadas para tal fim.

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Bibliographic Details
Main Authors: BARROSO, D. D., ARAUJO, G. G. L. de, PORTO, E. R., PORTO, F. R.
Other Authors: GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAUJO, CPATSA
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2007-04-02
Subjects:Erva sal., Alimentação, Digestibilidade, Folha, Produtividade, Tilápia, Viveiro., Atriplex nummularia.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/158499
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Summary:Avaliou-se a produtividade e o valor nutritivo da erva sal cultivada sob irrigação de quatro volumes de efluentes oriundos de viveiros de criação de tilápia (Oreochromis sp.), cuja salinidade média durante o cultivo foi de 8,29 dS m-l. O delíneamento experimental foi de blocos ao acaso com quatrO tratamentos e três repetições. Os tratamentos de 75, 150, 225 e 300 litros de efluente por planta foram aplicados semanalmente. Os diferentes volumes de água influenciaram a produtividade de matéria seca, mas não influenciaram a composição químico-bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca em qualquer dos componentes da planta. Os teores de minerais (MM) mostraram-se elevados nas folhas, requerendo assim, cuidados com dietas contendo alta proporção de folhas de erva sal, a ponto de não permitir que teores elevados de sais sejam comprometedores do consumo animal. O teor de proteína bruta e digestibilidade ín vítro da matéria seca médio dos tratamentos para as folhas foi de 15,1 e 67,9%, respectivamente. Ramos e Caules apresentaram elevados teores de FDN e FDA e baixos valores de DIVMS. Independente do nível de água aplicado, a erva sal mostrou características forrageiras desejável, que podem ainda ser melhoradas com práticas de manejo voltadas para tal fim.