Bactérias endófitas do cafeeiro e a indução de enzimas relacionadas com o controle da ferrugem (Hemileia vastatrix).
Mudas de cafeeiro foram tratadas com quatro isolados de bactérias endofíticas de cafeeiro (3F - Brevibacillus choshinensis, 109G - Bacillus megaterium, 115G - Microbacterium testaceum e 119G - Cedecea davisae), pré-selecionados como agentes de biocontrole da ferrugem (Hemileia vastatrix), para avaliar os seus efeitos sobre a produção de enzimas da planta relacionadas com a indução de resistência. As endófitas foram aplicadas via suspensão aquosa no filoplano das plantas, sendo o patógeno inoculado três dias depois. Sete dias após quantificou-se a atividade das enzimas por espectrofotometria, e decorridos mais 18 dias avaliou-se o número de pústulas de ferrugem por folha. Houve aumento significativo da atividade de peroxidase em plantas tratadas com as endófitas B. choshinensis e C. davisae. Não se detectaram aumentos nos níveis de fenilalanina amônio-liase e lipoxigenase, mesmo para os demais isolados. A inoculação com C. davisae proporcionou as menores médias de pústulas por folha, e possivelmente possui outros mecanismos de controle, além da indução de enzimas de resistência. A detecção de peroxidase em folhas onde tanto o patógeno quanto as endófitas estavam ausentes, bem como a separação espacial entre eles fornece forte evidência de ter havido indução sistêmica da resistência.
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2008-12-23
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Subjects: | Café, Controle biológico, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/15617 |
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Summary: | Mudas de cafeeiro foram tratadas com quatro isolados de bactérias endofíticas de cafeeiro (3F - Brevibacillus choshinensis, 109G - Bacillus megaterium, 115G - Microbacterium testaceum e 119G - Cedecea davisae), pré-selecionados como agentes de biocontrole da ferrugem (Hemileia vastatrix), para avaliar os seus efeitos sobre a produção de enzimas da planta relacionadas com a indução de resistência. As endófitas foram aplicadas via suspensão aquosa no filoplano das plantas, sendo o patógeno inoculado três dias depois. Sete dias após quantificou-se a atividade das enzimas por espectrofotometria, e decorridos mais 18 dias avaliou-se o número de pústulas de ferrugem por folha. Houve aumento significativo da atividade de peroxidase em plantas tratadas com as endófitas B. choshinensis e C. davisae. Não se detectaram aumentos nos níveis de fenilalanina amônio-liase e lipoxigenase, mesmo para os demais isolados. A inoculação com C. davisae proporcionou as menores médias de pústulas por folha, e possivelmente possui outros mecanismos de controle, além da indução de enzimas de resistência. A detecção de peroxidase em folhas onde tanto o patógeno quanto as endófitas estavam ausentes, bem como a separação espacial entre eles fornece forte evidência de ter havido indução sistêmica da resistência. |
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