Avaliação do desenvolvimento vegetativo de limeira ácida ‘TAHITI’ sobre porta-enxertos cítricos em Sorriso, MT.

Resumo: A gomose é considerada a principal doença fúngica dos porta-enxertos de citros. As condições edafoclimáticas do estado de Mato Grosso são ótimas para o desenvolvimento da doença, favorecendo a mortalidade de plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertadas em limoeiro ‘Cravo’. Entre os porta-enxertos que reúnem as características de resistência à gomose e a capacidade de induzir copas menores, destaca-se o trifoliata [Poncirus trifoliata (L.) Raf.] ‘Flying Dragon’, sendo um dos porta-enxertos de maior uso na citricultura mundial. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo de plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertadas com porta-enxertos gerados e pré-selecionados pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa, em Sorriso, num pomar experimental com cinco anos e meio de idade. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com doze tratamentos (porta-enxertos), quatro repetições, e parcelas de cinco plantas. Os porta-enxertos foram: citrandarins ‘Indio’ [C. sunki (Hayata) hort ex Tanaka x Poncirus trifoliata (L.) Raf. ‘English’] (CTRI) e ‘San Diego’ (C. sunki x P. trifoliata ‘Swingle’) (CTRSD), citrumelo ‘Swingle’ (C. paradisi Macfad. x P. trifoliata) (CTSW), limoeiro ‘Cravo’, clones ‘Santa Cruz’ e ‘CNPMF-003’, tangerineira ‘Sunki Tropical’ (C. sunki) e os híbridos HTR - 069, TSKC x (LCR x TR) - 059, LVK x LCR - 038, TSKC x TRFD 003, TSKC x CTSW – 028 e 041. As siglas HTR, TSKC, LCR, TR, LVK, TRFD e LRF correspondem a, respectivamente, híbrido trifoliolado, tangerineira ‘Sunki’ comum, limoeiro ‘Cravo’, P. trifoliata, limoeiro ‘Volkameriano’ (C. volkameriana V. Ten. & Pasq.), P. trifoliata ‘Flying Dragon’ e limoeiro ‘Rugoso da Florida’ (C. jambhiri Lush.). Foram avaliados altura de planta (H, m), diâmetro do caule (10 cm acima (DE, mm) e abaixo (DPE, mm) da linha de enxertia), diâmetro da copa (D, m), volume da copa (V, m3) e Índice de Vigor Vegetativo (IVV). As médias dos tratamentos foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Observou-se que o citrumelo ‘Swingle’, o limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e o ‘Cravo CNPMF-003’, foram superiores em relação aos demais porta-enxertos, principalmente nas características de altura de plantas, diâmetro e volume de copa da limeira ácida ‘Tahiti, enquanto que o híbrido TSKC x (LCR x TR) – 059 apresentou o menor desenvolvimento vegetativo.

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Bibliographic Details
Main Authors: OLIBONE, D., DEBASTIANI, R. F., CRUZ, M. T. da, RONCATTO, G., BOTELHO, S. de C. C., ROMANO, M. R.
Other Authors: DÁCIO OLIBONE, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO; ROMULO FIORESE DEBASTIANI, FACULDADE FASIPE; MARIANA TEODORO DA CRUZ, FACULDADE FASIPE; GIVANILDO RONCATTO, CPAMT; SILVIA DE CARVALHO CAMPOS BOTELHO, CPAMT; MARCELO RIBEIRO ROMANO, CNPMF.
Format: Resumo em anais e proceedings biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2024-02-10
Subjects:Gomose, Porta Enxerto, Poncirus Trifoliata, Hibrido, Variedade,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1161933
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Summary:Resumo: A gomose é considerada a principal doença fúngica dos porta-enxertos de citros. As condições edafoclimáticas do estado de Mato Grosso são ótimas para o desenvolvimento da doença, favorecendo a mortalidade de plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertadas em limoeiro ‘Cravo’. Entre os porta-enxertos que reúnem as características de resistência à gomose e a capacidade de induzir copas menores, destaca-se o trifoliata [Poncirus trifoliata (L.) Raf.] ‘Flying Dragon’, sendo um dos porta-enxertos de maior uso na citricultura mundial. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo de plantas de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertadas com porta-enxertos gerados e pré-selecionados pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa, em Sorriso, num pomar experimental com cinco anos e meio de idade. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com doze tratamentos (porta-enxertos), quatro repetições, e parcelas de cinco plantas. Os porta-enxertos foram: citrandarins ‘Indio’ [C. sunki (Hayata) hort ex Tanaka x Poncirus trifoliata (L.) Raf. ‘English’] (CTRI) e ‘San Diego’ (C. sunki x P. trifoliata ‘Swingle’) (CTRSD), citrumelo ‘Swingle’ (C. paradisi Macfad. x P. trifoliata) (CTSW), limoeiro ‘Cravo’, clones ‘Santa Cruz’ e ‘CNPMF-003’, tangerineira ‘Sunki Tropical’ (C. sunki) e os híbridos HTR - 069, TSKC x (LCR x TR) - 059, LVK x LCR - 038, TSKC x TRFD 003, TSKC x CTSW – 028 e 041. As siglas HTR, TSKC, LCR, TR, LVK, TRFD e LRF correspondem a, respectivamente, híbrido trifoliolado, tangerineira ‘Sunki’ comum, limoeiro ‘Cravo’, P. trifoliata, limoeiro ‘Volkameriano’ (C. volkameriana V. Ten. & Pasq.), P. trifoliata ‘Flying Dragon’ e limoeiro ‘Rugoso da Florida’ (C. jambhiri Lush.). Foram avaliados altura de planta (H, m), diâmetro do caule (10 cm acima (DE, mm) e abaixo (DPE, mm) da linha de enxertia), diâmetro da copa (D, m), volume da copa (V, m3) e Índice de Vigor Vegetativo (IVV). As médias dos tratamentos foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Observou-se que o citrumelo ‘Swingle’, o limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e o ‘Cravo CNPMF-003’, foram superiores em relação aos demais porta-enxertos, principalmente nas características de altura de plantas, diâmetro e volume de copa da limeira ácida ‘Tahiti, enquanto que o híbrido TSKC x (LCR x TR) – 059 apresentou o menor desenvolvimento vegetativo.