Manejo de cachos com ácido giberélico no cultivo protegido da uva BRS-Vitória em Vacaria-RS.

A produção de uvas de mesa tem despertado interesse pelos produtores dos Campos de Cima da Serra do RS, como uma nova alternativa de produção. A Embrapa Uva e Vinho vem desenvolvendo nessa região diversas atividades de pesquisa, visando avaliar a adaptação das cultivares apirênicas lançadas pelo seu programa de melhoramento genético. Um dos critérios que tem sido trabalhado é o manejo da planta e do cacho, visando a produção de uvas com elevado padrão de qualidade, em termos de tamanho dos cachos e bagas, bem como a uniformidade da maturação e coloração. Devido à ausência de sementes, as bagas dessas cultivares tendem a ser menores, comprometendo a sua aparência e qualidade comercial. Para contornar esse problema, normalmente são adotadas práticas como desponte de cacho, raleio de bagas e uso de reguladores de crescimento, como o ácido giberélico (GA3). Contudo, o GA3 pode causar efeitos adversos, como enrijecimento do engaço e aumento na degrana. A dose ideal do regulador depende das condições locais de cultivo, não havendo parâmetros para essa nova região. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre doses e momento de aplicação de GA3 sobre parâmetros de cacho, baga e conservação póscolheita.

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Bibliographic Details
Main Authors: GIRARDI, C. L., SANTOS, H. P. dos, FIALHO, F. B.
Other Authors: CESAR LUIS GIRARDI, CNPUV; HENRIQUE PESSOA DOS SANTOS, CNPUV; FLAVIO BELLO FIALHO, CNPUV.
Format: Resumo em anais e proceedings biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2023-11-14
Subjects:Produção de uvas de mesa, Uvas de mesa, Uva, Produção, Produção Vegetal, Ácido Giberélico, Cultivo Protegido,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1158352
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Description
Summary:A produção de uvas de mesa tem despertado interesse pelos produtores dos Campos de Cima da Serra do RS, como uma nova alternativa de produção. A Embrapa Uva e Vinho vem desenvolvendo nessa região diversas atividades de pesquisa, visando avaliar a adaptação das cultivares apirênicas lançadas pelo seu programa de melhoramento genético. Um dos critérios que tem sido trabalhado é o manejo da planta e do cacho, visando a produção de uvas com elevado padrão de qualidade, em termos de tamanho dos cachos e bagas, bem como a uniformidade da maturação e coloração. Devido à ausência de sementes, as bagas dessas cultivares tendem a ser menores, comprometendo a sua aparência e qualidade comercial. Para contornar esse problema, normalmente são adotadas práticas como desponte de cacho, raleio de bagas e uso de reguladores de crescimento, como o ácido giberélico (GA3). Contudo, o GA3 pode causar efeitos adversos, como enrijecimento do engaço e aumento na degrana. A dose ideal do regulador depende das condições locais de cultivo, não havendo parâmetros para essa nova região. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre doses e momento de aplicação de GA3 sobre parâmetros de cacho, baga e conservação póscolheita.