Seletividade inicial e eficácia de programas de controle químico de plantas daninhas em soja tolerante a sulfoniluréias.

A soja tolerante a sulfoniluréias (STS) possibilita a aplicação de chlorimuron (CHLR) até quatro vezes a dosagem recomendada (20 g ha-1) sem afetar a produtividade. Contudo, para obter maior espectro de controle sobre algumas eudicotiledôneas, misturas de tanque de CHLR com outros latifolicidas são necessárias. Objetivou-se neste estudo avaliar a seletividade e eficácia de programas de controle químico de plantas daninhas em soja STS (LCO 44). O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril em delineamento de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas abrangeram 6 linhas de soja (espaçamento de 0,5 m) de 7 m, sendo os tratamentos compostos pela aplicação de s-metolachlor (1.152 g ha-1) em pré-emergência e combinações com chlorimuron e associações em pós-emergência (g ha-1) no estádio V4 da cultura: chlorimuron (CHLR) (20); CHLR+bentazon (20+720), CHLR+cloransulam (20+39,23), CHLR+flumiclorac (20+60), CHLR+fomesafen (20+250), CHLR+imazethapyr (20+100) e CHLR+lactofen (20+180); e testemunhas infestada e capinada. Avaliou-se a fitointoxicação e fechamento do dossel da soja e o controle de Ipomoea grandifolia e Alternanthera tenella (0 a 100%) aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) em pós-emergência. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Scott-Knott (p<0,05). O s-metolachlor combinado com CHLR+imazethapyr ou CHLR+lactofen causou intoxicação significativa à soja e redução do fechamento do dossel. Todos os tratamentos herbicidas, exceto s-metolachlor isolado, controlaram I. grandifolia estatisticamente igual a testemunha capinada. O s-metolachlor isolado e combinado com CHLR ou CHLR+bentazon proporcionaram controle de A. tenella inferior aos demais tratamentos que, por sua vez, foram significativamente iguais a testemunha capinada. Conclui-se que as combinações de s-metolachlor com CHLR+cloransulam, CHLR+flumiclorac e CHLR+fomesafen são seletivas à soja STS e promovem excelente controle das infestantes.

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Bibliographic Details
Main Authors: CAVALIERI, S. D., LUDWIG, T. D., SANCHEZ, F. B., WOIAND, H. M. G., SILVA, A C. A. da, BERGAMIN, F. A., IKEDA, F. S., RAMOS JUNIOR, E. U., ZITO, R. K.
Other Authors: SIDNEI DOUGLAS CAVALIERI, CNPA; THIAGO DEOMAR LUDWIG, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; FERNANDO BRENTEL SANCHEZ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; HELEN MAILA GABE WOIAND, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; ANA CAROLINA APRIGIO DA SILVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; FELÍCIO AGUIAR BERGAMIN, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO; FERNANDA SATIE IKEDA, CPAMT; EDISON ULISSES RAMOS JUNIOR, CNPSO; ROBERTO KAZUHIKO ZITO, CNPSO.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 9., 2022, Foz do iguaçu, PR. Desafios para a produtividade sustentável no Mercosul: resumos. Brasília, DF: Embrapa, 2022. p. 265. resumo 243. 2023-01-20
Subjects:Planta daninha, Sulfoniluréias, Seletividade, Alternantera tenella Colla, Ipomoea grandifolia L, Soja, Erva Daninha, Controle Químico, Soybeans, Weeds, Chemical control, Ipomoea,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1151104
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Description
Summary:A soja tolerante a sulfoniluréias (STS) possibilita a aplicação de chlorimuron (CHLR) até quatro vezes a dosagem recomendada (20 g ha-1) sem afetar a produtividade. Contudo, para obter maior espectro de controle sobre algumas eudicotiledôneas, misturas de tanque de CHLR com outros latifolicidas são necessárias. Objetivou-se neste estudo avaliar a seletividade e eficácia de programas de controle químico de plantas daninhas em soja STS (LCO 44). O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril em delineamento de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas abrangeram 6 linhas de soja (espaçamento de 0,5 m) de 7 m, sendo os tratamentos compostos pela aplicação de s-metolachlor (1.152 g ha-1) em pré-emergência e combinações com chlorimuron e associações em pós-emergência (g ha-1) no estádio V4 da cultura: chlorimuron (CHLR) (20); CHLR+bentazon (20+720), CHLR+cloransulam (20+39,23), CHLR+flumiclorac (20+60), CHLR+fomesafen (20+250), CHLR+imazethapyr (20+100) e CHLR+lactofen (20+180); e testemunhas infestada e capinada. Avaliou-se a fitointoxicação e fechamento do dossel da soja e o controle de Ipomoea grandifolia e Alternanthera tenella (0 a 100%) aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) em pós-emergência. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Scott-Knott (p<0,05). O s-metolachlor combinado com CHLR+imazethapyr ou CHLR+lactofen causou intoxicação significativa à soja e redução do fechamento do dossel. Todos os tratamentos herbicidas, exceto s-metolachlor isolado, controlaram I. grandifolia estatisticamente igual a testemunha capinada. O s-metolachlor isolado e combinado com CHLR ou CHLR+bentazon proporcionaram controle de A. tenella inferior aos demais tratamentos que, por sua vez, foram significativamente iguais a testemunha capinada. Conclui-se que as combinações de s-metolachlor com CHLR+cloransulam, CHLR+flumiclorac e CHLR+fomesafen são seletivas à soja STS e promovem excelente controle das infestantes.