Balanço hídrico em canavial na Amazônia Central: Presidente Figueiredo - AM.

A cana-de-açúcar é uma planta cultivada em todas as regiões do Brasil em razão de sua boa adaptabilidade quanto ao clima e tipo de solo. Para entender a dinâmica e disponibilidade de água e particionar o balanço hídrico do canavial nos seus diferentes componentes (evaporação, transpiração e transmissão da água no solo). Com o objetivo de estimar os volumes de água nos componentes do balanço se utilizou de técnicas de modelagem de fluxos em sistemas agrícolas. O estudo foi realizado num canavial crescendo num Latossolo Amarelo muito argiloso, pertence à Fazenda Jayoro, no município de Presidente Figueiredo. A simulação do balanço hídrico foi realizada com o software HYDRUS-1D, que utiliza dados de precipitação, retenção de água, evaporação e transpiração e parâmetros fisiológicos da cana de açúcar quanto à absorção de água e distribuição do sistema radicular. Para validação e ajuste dos dados foram utilizados dados da umidade volumétrica média diária provenientes de dois sensores capacitivos instalados a 20 cm de profundidade. O ciclo de cultivo da cana- de-açúcar durou 347 dias, iniciado de 1 de setembro de 2017 a 13 de agosto de 2018. A precipitação totalizou 2427 mm durante esse período. A evapotranspiração real estimada totalizou 485 mm e o total de água percolada no solo foi de 2020 mm. A diferença de água armazenada no solo entre o início e o final do ciclo foi de 37 mm foi somada ao valor de água percolada (2020 mm) e evapotranspiração (485 mm), resultando em 2542 mm. Contudo, esse valor ultrapassou o valor de precipitação (2427 mm), apresentando 115 mm excedente, ou seja, 4,7% de erro no balanço de massa simulado.

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Bibliographic Details
Main Authors: REIS, A. M. H. dos, PIMENTEL, L. G., GONÇALVES, A. O., MARTINS, G. C., FREGONEZI, F. R., TEIXEIRA, W. G.
Other Authors: ALINE MARI HUF DOS REIS, BOLSISTA; LETÍCIA GUIMARÃES PIMENTEL, BOLSISTA; ALEXANDRE ORTEGA GONCALVES, CNPS; GILVAN COIMBRA MARTINS, CPAA; FABRÍCIO RESENDE FREGONEZI, AGROPECUÁRIA JAYORO; WENCESLAU GERALDES TEIXEIRA, CNPS.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: In: WORKSHOP DE SIMULAÇÃO DE FLUXOS DE ÁGUA E SOLUTOS NO SOLO, 2022, Rio de Janeiro. Simulação de fluxos de água e solutos no solo. Rio de Janeiro: Ed. dos Autores, 2022. p. 7-12. 2022-12-02
Subjects:Precipitação, Dinâmica da água, Solo Argiloso,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1149121
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Description
Summary:A cana-de-açúcar é uma planta cultivada em todas as regiões do Brasil em razão de sua boa adaptabilidade quanto ao clima e tipo de solo. Para entender a dinâmica e disponibilidade de água e particionar o balanço hídrico do canavial nos seus diferentes componentes (evaporação, transpiração e transmissão da água no solo). Com o objetivo de estimar os volumes de água nos componentes do balanço se utilizou de técnicas de modelagem de fluxos em sistemas agrícolas. O estudo foi realizado num canavial crescendo num Latossolo Amarelo muito argiloso, pertence à Fazenda Jayoro, no município de Presidente Figueiredo. A simulação do balanço hídrico foi realizada com o software HYDRUS-1D, que utiliza dados de precipitação, retenção de água, evaporação e transpiração e parâmetros fisiológicos da cana de açúcar quanto à absorção de água e distribuição do sistema radicular. Para validação e ajuste dos dados foram utilizados dados da umidade volumétrica média diária provenientes de dois sensores capacitivos instalados a 20 cm de profundidade. O ciclo de cultivo da cana- de-açúcar durou 347 dias, iniciado de 1 de setembro de 2017 a 13 de agosto de 2018. A precipitação totalizou 2427 mm durante esse período. A evapotranspiração real estimada totalizou 485 mm e o total de água percolada no solo foi de 2020 mm. A diferença de água armazenada no solo entre o início e o final do ciclo foi de 37 mm foi somada ao valor de água percolada (2020 mm) e evapotranspiração (485 mm), resultando em 2542 mm. Contudo, esse valor ultrapassou o valor de precipitação (2427 mm), apresentando 115 mm excedente, ou seja, 4,7% de erro no balanço de massa simulado.