Unidades de conservação da Amazônia brasileira prioritárias para restauração florestal ativa: resultados preliminares.

RESUMO: Conforme o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, o Brasil comprometeu-se a restaurar 4,8 milhões de hectares na Amazônia. Contudo, incrementos de desmatamento maiores vêm sendo detectados. Uma medida adotada anteriormente pelo País para conter o desmatamento e preservar os recursos naturais foi criar unidades de conservação (UCs), as quais devem estar em estado ecológico o mais reabilitado possível para cumprirem sua finalidade. Porém, também vêm sendo detectadas nas UCs taxas crescentes de desmatamento. A regeneração natural é um caminho potencial para restaurar grandes áreas a baixo custo, mas, a depender da intensidade do distúrbio da área degradada, o potencial de regeneração natural pode ser comprometido. A solução é lançar mão do plantio de mudas para a restauração ecológica. Este estudo tem como objetivo identificar UCs prioritárias na Amazônia para o reflorestamento via plantio de mudas em função do incremento de desmatamento e do potencial de regeneração da floresta secundária. A primeira etapa traz um recorte de áreas de UCs prioritárias a partir do incremento de desmatamento e da presença de floresta secundária, elaborado por meio de métodos de geoprocessamento. A segunda etapa analisará o potencial de regeneração das florestas secundárias. As UCs Triunfo do Xingu e Jaci-Paraná apresentaram os maiores incrementos percentuais de desmatamento e os maiores valores absolutos de área desmatada. Essas UCs também foram identificadas como prioritárias para reflorestamento por plantio de mudas neste momento, por apresentarem área relativamente pequena ocupada por floresta secundária quando comparado às áreas desmatadas.

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Bibliographic Details
Main Authors: HIDALGO, M. M., ALVAREZ, I. A., CAPANEMA, V. DO P.
Other Authors: MARCELO MASSARELLI HIDALGO, BOLSISTA CNPM; IVAN ANDRE ALVAREZ, CNPM; VINÍCIUS DO PRADO CAPANEMA, BOLSISTA CNPMA.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: In: CONGRESSO INTERINSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 16., 2022, Campinas. Anais... Campinas: Instituto Agronômico, 2022. 2022-09-09
Subjects:Geoprocessamento, Mudas florestais, Planaveg, Recuperação de áreas degradadas, Restauração ecológica,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1146292
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Description
Summary:RESUMO: Conforme o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, o Brasil comprometeu-se a restaurar 4,8 milhões de hectares na Amazônia. Contudo, incrementos de desmatamento maiores vêm sendo detectados. Uma medida adotada anteriormente pelo País para conter o desmatamento e preservar os recursos naturais foi criar unidades de conservação (UCs), as quais devem estar em estado ecológico o mais reabilitado possível para cumprirem sua finalidade. Porém, também vêm sendo detectadas nas UCs taxas crescentes de desmatamento. A regeneração natural é um caminho potencial para restaurar grandes áreas a baixo custo, mas, a depender da intensidade do distúrbio da área degradada, o potencial de regeneração natural pode ser comprometido. A solução é lançar mão do plantio de mudas para a restauração ecológica. Este estudo tem como objetivo identificar UCs prioritárias na Amazônia para o reflorestamento via plantio de mudas em função do incremento de desmatamento e do potencial de regeneração da floresta secundária. A primeira etapa traz um recorte de áreas de UCs prioritárias a partir do incremento de desmatamento e da presença de floresta secundária, elaborado por meio de métodos de geoprocessamento. A segunda etapa analisará o potencial de regeneração das florestas secundárias. As UCs Triunfo do Xingu e Jaci-Paraná apresentaram os maiores incrementos percentuais de desmatamento e os maiores valores absolutos de área desmatada. Essas UCs também foram identificadas como prioritárias para reflorestamento por plantio de mudas neste momento, por apresentarem área relativamente pequena ocupada por floresta secundária quando comparado às áreas desmatadas.