Nova cultivar de uva sem sementes BRS Vitória: relatório de avaliação dos impactos de tecnologias geradas pela Embrapa.

O programa de melhoramento genético ?Uvas do Brasil?, foi estruturado visando atender às demandas do Setor vitivinícola nacional, com olhar no mercado e na sustentabilidade setorial. No Vale do São Francisco, a viticultura de mesa se desenvolveu com base em cultivares de uvas com sementes, principalmente a uva Itália. No entanto, à partir do início da década dos anos 90, o mercado internacional se voltou para o consumo de uvas sem semente (apirênicas). Para atender a esse mercado, foi introduzido na região o cultivo das cultivares Thompson, Crimpson e Festival, embora com baixa produtividade e com elevados custos de produção, esta iniciativa mostrou-se inicialmente viável, pois não havia fortes concorrentes no mercado e os preços internacionais eram elevados. Os anos subsequentes foram marcados por incerteza tendo em vista a falta de 3 opção de variedades sem sementes adequadamente adaptadas às condições ambientais do semiárido nordestino. Diante deste cenário, com a falta de variedades competitivas, gerou-se a demanda que motivou a Embrapa Uva e Vinho, a incluir, no programa de melhoramento existente, ações no sentido da obtenção de cultivares de uvas apirênicas, com características específicas para aquelas condições ambientais. Desde então, foram geradas e lançadas, até o ano de 2021, seis cultivares, sendo que até o momento o destaque em termos de área cultivada é a BRS Vitória, embora seja crescente as áreas implantadas com as cultivares BRS Ísis e BRS Núbia.

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Bibliographic Details
Main Authors: MELLO, L. M. R. de, SANTOS, A. C. C. dos
Other Authors: LOIVA MARIA RIBEIRO DE MELLO, CNPUV; ANDRE CARLOS CAU DOS SANTOS, CNPUV.
Format: Folhetos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2022-08-18
Subjects:Uva, Tecnologia Agrícola, Tecnologia,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1145553
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Description
Summary:O programa de melhoramento genético ?Uvas do Brasil?, foi estruturado visando atender às demandas do Setor vitivinícola nacional, com olhar no mercado e na sustentabilidade setorial. No Vale do São Francisco, a viticultura de mesa se desenvolveu com base em cultivares de uvas com sementes, principalmente a uva Itália. No entanto, à partir do início da década dos anos 90, o mercado internacional se voltou para o consumo de uvas sem semente (apirênicas). Para atender a esse mercado, foi introduzido na região o cultivo das cultivares Thompson, Crimpson e Festival, embora com baixa produtividade e com elevados custos de produção, esta iniciativa mostrou-se inicialmente viável, pois não havia fortes concorrentes no mercado e os preços internacionais eram elevados. Os anos subsequentes foram marcados por incerteza tendo em vista a falta de 3 opção de variedades sem sementes adequadamente adaptadas às condições ambientais do semiárido nordestino. Diante deste cenário, com a falta de variedades competitivas, gerou-se a demanda que motivou a Embrapa Uva e Vinho, a incluir, no programa de melhoramento existente, ações no sentido da obtenção de cultivares de uvas apirênicas, com características específicas para aquelas condições ambientais. Desde então, foram geradas e lançadas, até o ano de 2021, seis cultivares, sendo que até o momento o destaque em termos de área cultivada é a BRS Vitória, embora seja crescente as áreas implantadas com as cultivares BRS Ísis e BRS Núbia.